Começamos a envelhecer, quando deixamos de aprender. O processo de Bhakti-Yoga (Serviço Devocional) é um processo de aprendizagem; o processo do amor é um processo de qualificação para ser melhor. De uma maneira ou outra neste mundo vemos que existe uma busca ansiosa do superlativo como algo inato de cada ser, porque queremos fazer algo, mas queremos fazê-lo o mais belo possível. Por exemplo, quando fazemos uma guirlanda de flores, poderíamos simplesmente pegar uma agulha, um pedaço de fio e inserir umas quantas flores, e dizer, “está pronto... é uma guirlanda”. Mas por outro lado, podemos pegar uma flor amarela, outra de cor açafrão, e fazer uma guirlanda de outra qualidade. Ou podemos fazê-la com diferentes tipos de flores, em diferentes estilos... Em Hawaí você poderá observar que eles refinaram a arte de fazer guirlandas de flores; uma coisa espetacular. E nos templos do sul da Índia, eles praticam o superlativo na arte de fazê-las... 10 centímetros de diâmetro, de uma opulência incrível... Parecem guirlandas para elefantes, de tão belas e grandes.
Entre uma coisa e a outra há uma grande diferença, e isso poderia ser denominado a busca da perfeição. E o ser humano, por natureza, está procurando este tipo de perfeição. No amor, por exemplo, queremos surpreender pela excelência, mas, além disso, precisamos surpreender pela constância. Não se trata somente de uma esquisita e contínua busca pela perfeição. No entanto, a perfeição e a melhoria são sempre apreciadas, porque é algo inato que Deus colocou em cada um de nós, de nos projetar a um aperfeiçoamento daquilo que sabemos fazer e daquilo que conhecemos. Ou seja, qualquer processo ou serviço no curto, médio ou longo prazo, tem sempre um elemento que requer aperfeiçoamento e esforço.
De certa forma, neste mundo, devido aos excelentes serviços oferecidos, standares são estabelecidos. E a gente tenta avançar, tenta aprender mais, tenta se adaptar. Isto quer dizer, o melhor servidor estabelece uma meta a ser alcançada; e o mais ambicioso e idealista quer vencer sua própria meta. Mas o que é pior, às vezes sua própria meta é antinatural, melhor dito vergonhosa. Claro que no plano do amor, isso é relativo, porque no amor, não vale a quantidade, e sim a qualidade do coração, e não a ostentação aparente.
É um tema delicado; algo importante. Porque se queremos avaliar a qualidade de uma pessoa, pela ostentação da sua rendição ou da sua produtividade em algum tipo de arte ou aspecto, isto nos deixa numa situação relativa que pode levar-nos ao equívoco. Por exemplo, uma pessoa abastada pode e deve fazer coisas ostentosas, enquanto que uma pessoa que não possui recursos, não pode fazê-lo; mas o seu amor, sua qualidade e sua perfeição sustentam-se na base de suas habilidades que também são um presente de Deus.
Por isso devemos aplicar em nossa vida o ditado: “Quem deixa de aprender, começa a envelhecer”, entendendo, neste contexto, a velhice como algo negativo. Porque envelhecer, na consciência de Deus é algo positivo. É somente uma forma de falar para entender o conceito, porque ninguém gosta de envelhecer. Se eu dissesse a alguém, “você é um velho que não quer aprender mais nada”, então essa pessoa ficará magoada e falará: ”Mas eu tenho somente 90 anos e ainda estou servindo...“ Então é como uma regra infalível que aquele que deixa de aprender começa a envelhecer, porque deixar de aprender quer dizer deixar de querer aprender; e isso é grave... Não querer aprender, podendo aprender: essa indiferença não é aceita no amor.
A gente deve reconhecer suas limitações para não se ferir, e na velhice devemos reconhecer nossas limitações para poder servir melhor, porque temos que servir a Deus até o final dos nossos dias. Essa é a lição de nossos Mestres. Preciso aprender a me ajustar a essa realidade. Desta forma o avanço espiritual é supremamente importante e isso significa aprender mais e mais...
Na aplicação prática do serviço, quando a gente não se preocupa mais em fazer bem as coisas, fazer bem seu serviço, ele vai cair, porque “a mente desocupada, é a oficina do diabo”. Não é uma opção... É uma obrigação fazer as coisas melhor e melhor. Não existe nenhum ponto em que a gente possa dizer que já é suficiente, que não precisa fazer nada melhor.
Tudo é tempo, lugar e circunstância, depende do mestre espiritual que está na frente de tudo e depende do entusiasmo e do idealismo dos devotos que é algo muito apreciado e que a gente precisa. Por isso, peço a todos que sempre tentem melhorar seus serviços. Não se conformem dizendo, ‘já tomei prasadam, já dormi bem, já está tudo bem, agora vou cantar Hare Krsna. Quando a gente canta Hare Krsna, imediatamente vem o serviço e quando ele chega, vem também a pergunta: você quer fazê-lo? A princípio, não!
E quando a gente não faz bem o serviço devocional, chega a apatia e é o que você precisa experimentar. Quando um devoto está no plano mental de apático, isso é porque não se propôs a fazer as coisas bem...
Quando a gente se propõe a fazer bem as coisas na vida espiritual, então estamos bem localizados, não nos tornamos apáticos e nem sequer temos tempo de criticar os outros, e desta forma nos desanimar. Porque quando a gente comete uma grande falha, começa a se percatar das deficiências dos demais... E essa é a pior falha que pode lhe acontecer. Tão somente o Papa, o Guru tem o dever de meditar na deficiência dos demais com a finalidade e único propósito de tirá-lo das trevas e colocá-los bem no serviço devocional.
O papel que nos pertence é de como melhorar amorosamente nosso serviço; como aprender mais coisas... E nunca fales que não podes aprender mais coisas... No ensino temos sempre a aprender: “O Mestre nunca é mestre; o Mestre é sempre estudante!” E qualquer um que tenha tanto orgulho e tanta vaidade que se sinta Mestre e, no entanto, não aprende mais, ele é o próximo candidato na queda.
Deus sabe de tudo. Ele sabe o que a gente pode e o que a gente deve. “Deus não vê o que você dá para Ele, mas aquilo que você guarda detrás das costas”. Tua devoção será sempre vista pelo que guardas e não pelo que você entrega, porque quando você guarda algo para teu campo de ego de gozo, isso significará teu afastamento de Deus.
Entre uma coisa e a outra há uma grande diferença, e isso poderia ser denominado a busca da perfeição. E o ser humano, por natureza, está procurando este tipo de perfeição. No amor, por exemplo, queremos surpreender pela excelência, mas, além disso, precisamos surpreender pela constância. Não se trata somente de uma esquisita e contínua busca pela perfeição. No entanto, a perfeição e a melhoria são sempre apreciadas, porque é algo inato que Deus colocou em cada um de nós, de nos projetar a um aperfeiçoamento daquilo que sabemos fazer e daquilo que conhecemos. Ou seja, qualquer processo ou serviço no curto, médio ou longo prazo, tem sempre um elemento que requer aperfeiçoamento e esforço.
De certa forma, neste mundo, devido aos excelentes serviços oferecidos, standares são estabelecidos. E a gente tenta avançar, tenta aprender mais, tenta se adaptar. Isto quer dizer, o melhor servidor estabelece uma meta a ser alcançada; e o mais ambicioso e idealista quer vencer sua própria meta. Mas o que é pior, às vezes sua própria meta é antinatural, melhor dito vergonhosa. Claro que no plano do amor, isso é relativo, porque no amor, não vale a quantidade, e sim a qualidade do coração, e não a ostentação aparente.
É um tema delicado; algo importante. Porque se queremos avaliar a qualidade de uma pessoa, pela ostentação da sua rendição ou da sua produtividade em algum tipo de arte ou aspecto, isto nos deixa numa situação relativa que pode levar-nos ao equívoco. Por exemplo, uma pessoa abastada pode e deve fazer coisas ostentosas, enquanto que uma pessoa que não possui recursos, não pode fazê-lo; mas o seu amor, sua qualidade e sua perfeição sustentam-se na base de suas habilidades que também são um presente de Deus.
Por isso devemos aplicar em nossa vida o ditado: “Quem deixa de aprender, começa a envelhecer”, entendendo, neste contexto, a velhice como algo negativo. Porque envelhecer, na consciência de Deus é algo positivo. É somente uma forma de falar para entender o conceito, porque ninguém gosta de envelhecer. Se eu dissesse a alguém, “você é um velho que não quer aprender mais nada”, então essa pessoa ficará magoada e falará: ”Mas eu tenho somente 90 anos e ainda estou servindo...“ Então é como uma regra infalível que aquele que deixa de aprender começa a envelhecer, porque deixar de aprender quer dizer deixar de querer aprender; e isso é grave... Não querer aprender, podendo aprender: essa indiferença não é aceita no amor.
A gente deve reconhecer suas limitações para não se ferir, e na velhice devemos reconhecer nossas limitações para poder servir melhor, porque temos que servir a Deus até o final dos nossos dias. Essa é a lição de nossos Mestres. Preciso aprender a me ajustar a essa realidade. Desta forma o avanço espiritual é supremamente importante e isso significa aprender mais e mais...
Na aplicação prática do serviço, quando a gente não se preocupa mais em fazer bem as coisas, fazer bem seu serviço, ele vai cair, porque “a mente desocupada, é a oficina do diabo”. Não é uma opção... É uma obrigação fazer as coisas melhor e melhor. Não existe nenhum ponto em que a gente possa dizer que já é suficiente, que não precisa fazer nada melhor.
Tudo é tempo, lugar e circunstância, depende do mestre espiritual que está na frente de tudo e depende do entusiasmo e do idealismo dos devotos que é algo muito apreciado e que a gente precisa. Por isso, peço a todos que sempre tentem melhorar seus serviços. Não se conformem dizendo, ‘já tomei prasadam, já dormi bem, já está tudo bem, agora vou cantar Hare Krsna. Quando a gente canta Hare Krsna, imediatamente vem o serviço e quando ele chega, vem também a pergunta: você quer fazê-lo? A princípio, não!
E quando a gente não faz bem o serviço devocional, chega a apatia e é o que você precisa experimentar. Quando um devoto está no plano mental de apático, isso é porque não se propôs a fazer as coisas bem...
Quando a gente se propõe a fazer bem as coisas na vida espiritual, então estamos bem localizados, não nos tornamos apáticos e nem sequer temos tempo de criticar os outros, e desta forma nos desanimar. Porque quando a gente comete uma grande falha, começa a se percatar das deficiências dos demais... E essa é a pior falha que pode lhe acontecer. Tão somente o Papa, o Guru tem o dever de meditar na deficiência dos demais com a finalidade e único propósito de tirá-lo das trevas e colocá-los bem no serviço devocional.
O papel que nos pertence é de como melhorar amorosamente nosso serviço; como aprender mais coisas... E nunca fales que não podes aprender mais coisas... No ensino temos sempre a aprender: “O Mestre nunca é mestre; o Mestre é sempre estudante!” E qualquer um que tenha tanto orgulho e tanta vaidade que se sinta Mestre e, no entanto, não aprende mais, ele é o próximo candidato na queda.
Deus sabe de tudo. Ele sabe o que a gente pode e o que a gente deve. “Deus não vê o que você dá para Ele, mas aquilo que você guarda detrás das costas”. Tua devoção será sempre vista pelo que guardas e não pelo que você entrega, porque quando você guarda algo para teu campo de ego de gozo, isso significará teu afastamento de Deus.
