As Expansões de Adwaita Acharya e Gadadhara Pandita
Bhaktivinoda Thakura faz um resumo do Décimo Segundo
Capítulo do Adi-lila em seu Amrita-pravaha-bhashya. Este
Décimo Segundo Capítulo descreve os seguidores de Adwaita Prabhu, entre os
quais os seguidores de Achyutananda, o filho de Adwaita Acharya, são
considerados seguidores puros que receberam a nata da filosofia enunciada
por Sri Adwaita Acharya. Outros ditos descendentes e seguidores de Adwaita
Acharya não devem ser considerados. Este capítulo também inclui narrações
a respeito do filho de Adwaita Acharya chamado Gopala Mishra e do servo de
Adwaita Acharya chamado Kamalakanta Visvasa. Na sua infância, Gopala
desmaiou durante a lavagem de Gundicha-mandira em Jagannatha Puri e por
isso se tornou recipiente da misericórdia do Senhor Chaitanya Mahaprabhu.
A história sobre Kamalakanta Visvasa fala sobre quando pediu trezentas
rúpias emprestadas a Prataparudra Maharaja para saldar as dívidas de
Adwaita Acharya, fato que fez Sri Chaitanya Mahaprabhu repreendê-lo quando
soube disso. Kamalakanta Visvasa foi então purificado a pedido de Sri
Adwaita Acharya. Depois de descrever os descendentes de Adwaita Acharya, o
capítulo termina com a descrição dos seguidores de Gadadhara Pandita
Goswami.
Verso 1
Os seguidores de Sri Adwaita Prabhu são de dois tipos.
Uns são seguidores verdadeiros, e os outros são falsos. Rejeito os
seguidores falsos, e presto minhas respeitosas reverências aos seguidores
reais de Sri Adwaita Acharya, cuja vida e alma é Sri Chaitanya Mahaprabhu.
Verso 2
Todas as glórias a Sri Chaitanya Mahaprabhu! Todas as
glórias ao Senhor Nityananda! Todas as glórias a Sri Adwaita Prabhu! Todos
Eles são gloriosos.
Verso 3
Presto minhas respeitosas reverências ao todo glorioso
Adwaita Prabhu, que forma o segundo tronco da árvore eterna de Chaitanya,
e a Seus seguidores, que formam Seus sub-ramos.
Verso 4
Sri Adwaita Prabhu é o segundo grande tronco da árvore.
Há muitos sub-ramos, mas é impossível mencionar todos eles.
Verso 5
Sri Chaitanya Mahaprabhu também é o jardineiro, assim
Ele rega a árvore com a água de Sua misericórdia, todos ramos e sub-ramos
crescem dia após dia.
Verso 6
Os frutos do amor do Supremo que crescem nesses ramos
da árvore de Chaitanya são tão numerosos que inundam o mundo inteiro com o
amor de Krishna.
Verso 7
À medida que o tronco e ramos são regados, os ramos e
sub-ramos se propagam prodigiosamente, e a árvore cresce cheia de frutos e
flores.
Verso 8
Primeiro, todos seguidores de Adwaita Acharya
compartilhavam uma única opinião. Porém mais tarde, eles seguiram duas
opiniões diferentes, como ordenado pela providência.
Iluminação de Srila Prabhupada:
As palavras daivera karana indicam que pela força da providência, ou pela vontade de Deus, os seguidores de Adwaita Acharya se dividiram em dois partidos. Tal divergência entre os discípulos de um acharya também se encontra entre os membros do Gaudiya Matha. No início, durante a presença de Om Vishnupada Paramahamsa Parivrajakacharya Ashtottara-shata Sri Srimad Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura Prabhupada, todos discípulos trabalhavam em concordância, mas logo depois de seu desaparecimento, eles divergiram. Um partido seguiu estritamente as instruções de Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, mas outro grupo criou seu próprio conceito sobre como executar seus desejos. Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, na hora de sua partida, pediu a seus discípulos para formarem um corpo de governo e conduzirem atividades missionárias em cooperação mútua. Ele não instruiu nenhuma pessoa em particular para se tornar o próximo acharya. Mas logo após sua partida, seus secretários principais fizeram planos, sem autoridade, para a ocupação do posto de acharya, e se dividiram em duas facções sobre quem seria o próximo acharya. Conseqüentemente, as duas facções se tornaram asara, ou inútil, pois não tinham nenhuma autoridade, porque desobedeceram a ordem do mestre espiritual. Apesar da ordem do mestre espiritual para formarem um corpo de governo e realizarem as atividades missionárias do Gaudiya Matha, as duas facções não autorizadas começaram o litígio que ainda acontece depois de quarenta anos sem decisão.
Portanto, nós não pertencemos a nenhuma facção. Mas porque os dois partidos, ocupados com a divisão dos bens materiais da instituição Gaudiya Matha, pararam o trabalho de pregação, nós assumimos a missão de Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura e Bhaktivinoda Thakura para a pregação do culto de Chaitanya Mahaprabhu por todo o mundo, sob a proteção de todos acharyas predecessores, e vimos que nossa humilde tentativa foi bem sucedida. Nós seguimos os princípios explicados especialmente por Srila Visvanatha Chakravarti Thakura em seu comentário sobre o verso do Bhagavad-gita vyavasayatmika buddhir ekeha kuru-nandana (Bg. 2.41). De acordo com essa instrução de Visvanatha Chakravarti Thakura, o dever do discípulo é seguir estritamente as ordens de seu mestre espiritual. O segredo do sucesso no avanço da vida espiritual é a fé firme do discípulo nas ordens de seu mestre espiritual. Os Vedas confirmam isso:
As palavras daivera karana indicam que pela força da providência, ou pela vontade de Deus, os seguidores de Adwaita Acharya se dividiram em dois partidos. Tal divergência entre os discípulos de um acharya também se encontra entre os membros do Gaudiya Matha. No início, durante a presença de Om Vishnupada Paramahamsa Parivrajakacharya Ashtottara-shata Sri Srimad Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura Prabhupada, todos discípulos trabalhavam em concordância, mas logo depois de seu desaparecimento, eles divergiram. Um partido seguiu estritamente as instruções de Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, mas outro grupo criou seu próprio conceito sobre como executar seus desejos. Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, na hora de sua partida, pediu a seus discípulos para formarem um corpo de governo e conduzirem atividades missionárias em cooperação mútua. Ele não instruiu nenhuma pessoa em particular para se tornar o próximo acharya. Mas logo após sua partida, seus secretários principais fizeram planos, sem autoridade, para a ocupação do posto de acharya, e se dividiram em duas facções sobre quem seria o próximo acharya. Conseqüentemente, as duas facções se tornaram asara, ou inútil, pois não tinham nenhuma autoridade, porque desobedeceram a ordem do mestre espiritual. Apesar da ordem do mestre espiritual para formarem um corpo de governo e realizarem as atividades missionárias do Gaudiya Matha, as duas facções não autorizadas começaram o litígio que ainda acontece depois de quarenta anos sem decisão.
Portanto, nós não pertencemos a nenhuma facção. Mas porque os dois partidos, ocupados com a divisão dos bens materiais da instituição Gaudiya Matha, pararam o trabalho de pregação, nós assumimos a missão de Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura e Bhaktivinoda Thakura para a pregação do culto de Chaitanya Mahaprabhu por todo o mundo, sob a proteção de todos acharyas predecessores, e vimos que nossa humilde tentativa foi bem sucedida. Nós seguimos os princípios explicados especialmente por Srila Visvanatha Chakravarti Thakura em seu comentário sobre o verso do Bhagavad-gita vyavasayatmika buddhir ekeha kuru-nandana (Bg. 2.41). De acordo com essa instrução de Visvanatha Chakravarti Thakura, o dever do discípulo é seguir estritamente as ordens de seu mestre espiritual. O segredo do sucesso no avanço da vida espiritual é a fé firme do discípulo nas ordens de seu mestre espiritual. Os Vedas confirmam isso:
yasya deve para bhaktir
yatha deve tatha gurau
tasyaite kathita hy arthah
prakasante mahatmanah
yatha deve tatha gurau
tasyaite kathita hy arthah
prakasante mahatmanah
"Para quem tem fé firme nas palavras do mestre
espiritual e nas palavras da Suprema Personalidade de Deus, o segredo do
sucesso no conhecimento Védico é revelado". O movimento da consciência de
Krishna é propagado de acordo com esse princípio, por isso que nosso
trabalho de pregação é bem sucedido, apesar dos muitos obstáculos
oferecidos por demônios antagonistas, porque obtivemos ajuda positiva dos
acharyas prévios. Deve-se julgar cada ação por seu resultado. Os
membros do partido do acharya autodenominado que ocuparam a
propriedade do Gaudiya Matha estão satisfeitos, mas não puderam fazer
progresso na pregação. Por isso, com o resultado de suas ações, podemos
concluir que são asara, ou inúteis, enquanto o sucesso do partido
ISKCON, a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna, que segue
estritamente guru e Gauranga, aumenta diariamente por todo o mundo.
Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura queria imprimir a máxima
quantidade de livros possível e distribuí-los por todo o mundo. Nós
tentamos ao máximo realizar isso, e obtivemos resultados muito além de
nossas expectativas.
[N. T.: Vivenciamos que a história se repetiu, pela
vontade divina suprema. O próprio Srila Prabhupada afirmou que a ISKCON
era o seu corpo. E quando ele estava presente, todos viviam em harmonia e
o movimento da consciência de Krishna fluía no mundo inteiro com sucesso.
Srila Prabhupada partiu deste planeta em 1977 (14/11/1977), e levou
consigo a verdadeira ISKCON, que era seu corpo. A grande maioria de seus
discípulos (99,9 %) também não seguiu suas últimas instruções, e preferiu
ficar do lado dos bens materiais. Por isso, também se tornaram asara.
Até os Livros Divinos de Srila Prabhupada foram destruídos com supostas
"correções". Mesmo alguns discípulos que seguiram suas últimas instruções,
fizeram isso por prestígio pessoal e transformaram a Missão de Srila
Prabhupada em negócio próprio, assim se tornaram religiosos profissionais
ou mercenários da fé.
Srila Bhaktivinoda Thakura explica em seu Sri Chaitanya Shikshamritam, Capítulo Seis:
"Depois de muitos nascimentos, se a pessoa tiver a sorte de ter a tendência para a devoção, ela obtém consideração pelo caminho da devoção, e essa consideração gera o gosto dela pela companhia de devotos. Se a prática de Bhajan for feita com devotos puros, ela obtém Sadhana-Bhakti, com inclinação para Prema. Se as lições sobre Bhajan vierem de devotos mestiços ou daqueles que possuem aparência da devoção, Prema fica distante e não pode ser sincero. Nesse estado prevalece Anartha (mal) que fica no caminho como um empecilho em mostrar a consideração aos devotos puros. Surge a maldade e o coração se torna enganoso. Nesse estágio, os aspirantes caem na classe primária e assim passam muitos nascimentos. Os primários têm consideração pela devoção, só que é muito frágil e sempre guiada pela tentação. A fórmula para tirar a inquietação do coração é aprender lições sobre adoração segundo o Agama Shastra com um professor genuíno. Depois de praticar a adoração por um longo tempo, eles podem obter a consideração por Nama. Quando surge a consideração por Nama, cresce a inclinação para a prática de Nama-Bhajan na companhia de Sadhus".
Apenas para esclarecer brevemente, pois é um assunto que não vale a pena ser discutido].
Srila Bhaktivinoda Thakura explica em seu Sri Chaitanya Shikshamritam, Capítulo Seis:
"Depois de muitos nascimentos, se a pessoa tiver a sorte de ter a tendência para a devoção, ela obtém consideração pelo caminho da devoção, e essa consideração gera o gosto dela pela companhia de devotos. Se a prática de Bhajan for feita com devotos puros, ela obtém Sadhana-Bhakti, com inclinação para Prema. Se as lições sobre Bhajan vierem de devotos mestiços ou daqueles que possuem aparência da devoção, Prema fica distante e não pode ser sincero. Nesse estado prevalece Anartha (mal) que fica no caminho como um empecilho em mostrar a consideração aos devotos puros. Surge a maldade e o coração se torna enganoso. Nesse estágio, os aspirantes caem na classe primária e assim passam muitos nascimentos. Os primários têm consideração pela devoção, só que é muito frágil e sempre guiada pela tentação. A fórmula para tirar a inquietação do coração é aprender lições sobre adoração segundo o Agama Shastra com um professor genuíno. Depois de praticar a adoração por um longo tempo, eles podem obter a consideração por Nama. Quando surge a consideração por Nama, cresce a inclinação para a prática de Nama-Bhajan na companhia de Sadhus".
Apenas para esclarecer brevemente, pois é um assunto que não vale a pena ser discutido].
Verso 9
Alguns discípulos aceitaram estritamente as ordens do
acharya, e outros divergiram, e forjaram independentemente suas
próprias opiniões sob o encanto de daivi-maya.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Este verso descreve o começo do cisma. Quando discípulos não aderem ao princípio de aceitar a ordem do mestre espiritual, imediatamente há duas opiniões. Qualquer opinião diferente da opinião do mestre espiritual é inútil. A pessoa não pode infiltrar idéias forjadas materialmente no avanço espiritual. Isto é desvio. Não há espaço para ajustar avanço espiritual a idéias materiais.
Este verso descreve o começo do cisma. Quando discípulos não aderem ao princípio de aceitar a ordem do mestre espiritual, imediatamente há duas opiniões. Qualquer opinião diferente da opinião do mestre espiritual é inútil. A pessoa não pode infiltrar idéias forjadas materialmente no avanço espiritual. Isto é desvio. Não há espaço para ajustar avanço espiritual a idéias materiais.
Verso 10
A ordem do mestre espiritual é o princípio ativo da
vida espiritual. Qualquer um que desobedece a ordem do mestre espiritual
imediatamente se torna inútil.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Aqui temos a opinião de Srila Krishnadasa Kaviraja Goswami. As pessoas que seguem estritamente as ordens do mestre espiritual são úteis na execução da vontade do Supremo, enquanto as pessoas que desviam da ordem estrita do mestre espiritual são inúteis.
Aqui temos a opinião de Srila Krishnadasa Kaviraja Goswami. As pessoas que seguem estritamente as ordens do mestre espiritual são úteis na execução da vontade do Supremo, enquanto as pessoas que desviam da ordem estrita do mestre espiritual são inúteis.
Verso 11
Não tem necessidade de descrever aqueles que são
inúteis. Eu mencionei apenas para distingui-los dos devotos úteis.
Verso 12
O arroz colhido está misturado com palha primeiro, e é
preciso abaná-lo para separar o arroz da palha.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Este exemplo dado por Krishnadasa Kaviraja Goswami é muito apropriado. No caso dos membros do Gaudiya Matha, também se pode aplicar um processo similar. Há muitos discípulos de Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, mas para julgar quem é seu verdadeiro discípulo, para separar os úteis dos inúteis, deve-se medir as atividades de tais discípulos na execução da vontade do mestre espiritual. Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura tentou ao máximo propagar o culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu nos países fora da Índia. Quando estava presente, ele patrocinou os discípulos para irem fora da Índia a fim de pregarem o culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu, mas não foram bem sucedidos porque em suas mentes não estavam determinados com seriedade sobre a pregação de Seu culto nos países estrangeiros, eles apenas queriam ter o crédito de ir a países estrangeiros e utilizar esse reconhecimento na Índia por se apresentarem como pregadores repatriados. Muitos swamis adotaram esse meio de pregação hipócrita pelos últimos oitenta anos ou mais, mas nenhum conseguiu pregar o verdadeiro culto da Consciência de Krishna por todo o mundo. Eles meramente voltaram para a Índia e fizeram propaganda falsa que tinham convertido todos estrangeiros às idéias do Vedanta ou consciência de Krishna, e assim coletaram fundos na Índia e viveram satisfeitos com a vida de confortos materiais. Do mesmo modo como a pessoa abana o arroz para separar o verdadeiro arroz da palha inútil, a pessoa pode entender facilmente por aceitar o critério recomendado por Krishnadasa Kaviraja Goswami quem é um pregador mundial genuíno e quem é inútil.
Este exemplo dado por Krishnadasa Kaviraja Goswami é muito apropriado. No caso dos membros do Gaudiya Matha, também se pode aplicar um processo similar. Há muitos discípulos de Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura, mas para julgar quem é seu verdadeiro discípulo, para separar os úteis dos inúteis, deve-se medir as atividades de tais discípulos na execução da vontade do mestre espiritual. Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura tentou ao máximo propagar o culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu nos países fora da Índia. Quando estava presente, ele patrocinou os discípulos para irem fora da Índia a fim de pregarem o culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu, mas não foram bem sucedidos porque em suas mentes não estavam determinados com seriedade sobre a pregação de Seu culto nos países estrangeiros, eles apenas queriam ter o crédito de ir a países estrangeiros e utilizar esse reconhecimento na Índia por se apresentarem como pregadores repatriados. Muitos swamis adotaram esse meio de pregação hipócrita pelos últimos oitenta anos ou mais, mas nenhum conseguiu pregar o verdadeiro culto da Consciência de Krishna por todo o mundo. Eles meramente voltaram para a Índia e fizeram propaganda falsa que tinham convertido todos estrangeiros às idéias do Vedanta ou consciência de Krishna, e assim coletaram fundos na Índia e viveram satisfeitos com a vida de confortos materiais. Do mesmo modo como a pessoa abana o arroz para separar o verdadeiro arroz da palha inútil, a pessoa pode entender facilmente por aceitar o critério recomendado por Krishnadasa Kaviraja Goswami quem é um pregador mundial genuíno e quem é inútil.
Verso 13
Um grande ramo de Adwaita Acharya é Achyutananda, Seu
filho. Desde o começo de sua vida, ele se dedicou ao serviço aos pés de
lótus do Senhor Chaitanya.
Verso 14
Quando Achyutananda ouviu de seu pai que Keshava
Bharati era o mestre espiritual do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, ficou
muito triste.
Verso 15
Ele disse a seu pai, "Sua instrução de que Keshava
Bharati é o mestre espiritual de Chaitanya Mahaprabhu arruinará o país
inteiro".
Verso 16
"O Senhor Chaitanya Mahaprabhu é o mestre espiritual
dos quatorze mundos, mas Você diz que alguém mais é Seu mestre espiritual.
Isso não tem base em nenhuma escritura revelada".
Verso 17
Quando Adwaita Acharya ouviu isso de Seu filho
Achyutananda de cinco anos de idade, sentiu uma grande satisfação por
causa de seu julgamento conclusivo.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Para comentar sobre os versos 13 a 17, Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura dá uma descrição extensiva sobre os descendentes de Adwaita Acharya. O Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Capítulo Um, afirma que Achyutananda é o filho mais velho de Adwaita Acharya. O livro em sânscrito Adwaita-charita afirma, "Adwaita Acharya Prabhu teve três filhos chamados Achyuta, Krishna Mishra e Gopala Dasa, todos nascidos do ventre de Sua esposa, Sitadevi, que eram devotos do Senhor Chaitanya. Adwaita Acharya também teve mais três filhos cujos nomes são Balarama, Swarupa e Jagadisha. Portanto, são seis filhos de Adwaita Acharya". Dos seis filhos, três são seguidores estritos do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, e desses três, Achyutananda é o mais velho.
Adwaita Prabhu casou no começo do século quinze shakabda (fim do século quinze d.C.). Quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu quis visitar a vila Ramakeli no caminho de Jagannatha Puri para Vrindavana durante os anos shakabda 1433 e 1434 (1512 e 1513 d.C.), Achyutananda tinha só cinco anos de idade. O Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Quarto Capítulo, descreve Achyutananda nessa época como panca-varsa vayasa madhura digambara, "com apenas cinco anos de idade e nu". Por isso concluímos que Achyutananda nasceu por volta do ano 1428 (1507 d.C.). Antes do nascimento de Achyutananda, a esposa de Adwaita Prabhu, Sitadevi, veio ver o Senhor Chaitanya Mahaprabhu em Seu nascimento. Assim não é impossível que ela teve os outros três filhos com Adwaita dentro de vinte e um anos entre 1407 e 1428 shakabda (1486 e 1507 d.C.). Existe um livro não autorizado chamado Sitadwaita-charita, publicado em bengali no jornal não autorizado Nityananda-dayini em 1792 shakabda (1871 d.C.), que menciona Achyutananda como colega de classe de Sri Chaitanya Mahaprabhu. De acordo com o Sri Chaitanya Bhagavata, essa afirmação não é válida de jeito nenhum. Quando Chaitanya Mahaprabhu aceitou a ordem renunciada sannyasa, veio para casa de Adwaita Prabhu em Shantipura no ano 1431 shakabda (1510 d.C.). Nessa ocasião, como afirma o Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Capítulo Um, Achyutananda tinha só três anos de idade. O Sri Chaitanya Bhagavata afirma mais ainda que a criança nua, o filho de Adwaita Prabhu, veio imediatamente e caiu aos pés de lótus do Senhor Sri Chaitanya Mahaprabhu. O Senhor o pegou no colo imediatamente, apesar dele não estar muito limpo, com poeira por todo o corpo. O Senhor Chaitanya disse, "Meu querido Achyuta, Adwaita Acharya é Meu pai, por isso somos irmãos".
Antes de Sri Chaitanya Mahaprabhu exibir Suas formas espirituais durante Sua residência em Nabadwip, pediu a Sri Rama Pandita, irmão de Shrivasa Thakura, para ir a Shantipura e trazer Adwaita Acharya. Achyutananda acompanhou seu pai nessa ocasião. É dito advaitera tanaya "Achyutananda" nama. parama-balaka, seho kande avirama. Achyutananda também se juntou ao choro em bem-aventurança transcendental. Novamente, quando o Senhor Chaitanya bateu em Adwaita Acharya porque Ele explicou o Srimad Bhagavatam sob o ponto de vista impersonalista em oposição aos princípios de bhakti-yoga, Achyutananda também estava presente. Portanto, todos esses incidentes devem ter acontecido apenas dois ou três anos antes do Senhor Chaitanya aceitar a ordem sannyasa. O Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Capítulo Um, afirma que Achyutananda, o filho Adwaita Acharya, prestou reverências ao Senhor. Assim concluímos que Achyutananda é um grande devoto do Senhor Chaitanya Mahaprabhu desde o início de sua vida.
Não há informação se Achyutananda casou, mas ele é descrito como o maior ramo da família de Adwaita Acharya. No livro chamado Shakha-nirnayamrita sabemos que Achyutananda é um discípulo de Gadadhara e que se abrigou no Senhor Chaitanya em Jagannatha Puri e se dedicou ao serviço devocional. O Sri Chaitanya Charitamrita, Adi-lila, Capítulo Dez, afirma que Achyutananda, o filho de Adwaita Acharya, viveu em Jagannatha Puri, sob o abrigo do Senhor Chaitanya Mahaprabhu. Gadadhara Pandita, nos últimos anos de Sua vida, também viveu com o Senhor Chaitanya Mahaprabhu em Jagannatha Puri. Por isso não há dúvida de que Achyutananda era discípulo de Pandita Gadadhara. Nas descrições da dança do Senhor Chaitanya Mahaprabhu na frente do carro durante o festival de Ratha-yatra, o nome de Achyutananda aparece várias vezes. É dito que no grupo de Adwaita Acharya de Shantipura, Achyutananda dançava enquanto outros cantavam. Nessa época, o menino tinha só seis anos de idade. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, compilado por Sri Kavi-karnapura, descreve Achyutananda como discípulo de Gadadhara Pandita e um devoto muito elevado e querido do Senhor Chaitanya Mahaprabhu. Segundo a opinião de alguns, ele é uma encarnação de Kartikeya, o filho do Senhor Shiva, e segundo outros, ele foi anteriormente a gopi chamada Achyuta. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika apóia as duas opiniões. Outro livro, Narottama-vilasa, compilado por Sri Narahari Dasa, menciona a presença de Achyutananda durante o festival de Khetari. Segundo Sri Narahari Dasa, durante seus últimos dias de vida, Achyutananda ficou na sua casa em Shantipura, mas durante a presença do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, viveu em Jagannatha Puri com Gadadhara Pandita.
Dos seis filhos de Adwaita Acharya, três, Achyutananda, Krishna Mishra e Gopala Dasa, viveram fervorosamente no serviço a Chaitanya Mahaprabhu. Como Achyutananda não aceitou esposa, não teve filhos. O segundo filho de Adwaita Acharya, Krishna Mishra, teve dois filhos, Raghunatha Chakravarti e Dola-govinda. os descendentes de Raghunatha ainda vivem nas vizinhanças de Madana-gopala-pada, Ganakara, Mrijapura e Kumarakhali. Dola-govinda teve três filhos, chamados Chanda, Kandarpa e Gopinatha. Os descendentes de Kandarpa vivem em Maldah na vila Jikabadi. Gopinatha teve três filhos, Sri Vallabha, Pranavallabha e Keshava. Os descendentes de Sri Vallabha vivem nas vilas conhecidas como Masiyadara (Mahisadera), Damukadiya e Chandipura. Tem uma árvore genealógica da família de Sri Vallabha que começa com seu filho mais velho, Ganga-narayana. Os descendentes do filho mais novo de Sri Vallabha, Ramagopala, ainda vivem em Damukadiya, Chandipura, Solamari, e assim por diante. Os descendentes de Pranavallabha e Keshava vivem em Uthali. O filho de Pranavallabha é Ratnesvara, e seu filho é Krishnarama, cujo filho mais novo é Lakshmi-narayana. Seu filho é Navakishora, e o segundo filho de Navakishora é Ramamohana, cujo filho mais velho é Jagabandhu e cujo terceiro filho, Virachandra, aceitou a ordem sannyasa e instalou a Deidade do Senhor Chaitanya Mahaprabhu em Katwa. Esses dois filhos de Ramamohana são conhecidos como Bada Prabhu e Chota Prabhu, e eles inauguraram o passeio em volta de Navadwip-dhama. Pode-se consultar o Vaishnava-mañjusha para a árvore genealógica completa de Adwaita Prabhu na linha de Krishna Mishra.
Para comentar sobre os versos 13 a 17, Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura dá uma descrição extensiva sobre os descendentes de Adwaita Acharya. O Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Capítulo Um, afirma que Achyutananda é o filho mais velho de Adwaita Acharya. O livro em sânscrito Adwaita-charita afirma, "Adwaita Acharya Prabhu teve três filhos chamados Achyuta, Krishna Mishra e Gopala Dasa, todos nascidos do ventre de Sua esposa, Sitadevi, que eram devotos do Senhor Chaitanya. Adwaita Acharya também teve mais três filhos cujos nomes são Balarama, Swarupa e Jagadisha. Portanto, são seis filhos de Adwaita Acharya". Dos seis filhos, três são seguidores estritos do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, e desses três, Achyutananda é o mais velho.
Adwaita Prabhu casou no começo do século quinze shakabda (fim do século quinze d.C.). Quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu quis visitar a vila Ramakeli no caminho de Jagannatha Puri para Vrindavana durante os anos shakabda 1433 e 1434 (1512 e 1513 d.C.), Achyutananda tinha só cinco anos de idade. O Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Quarto Capítulo, descreve Achyutananda nessa época como panca-varsa vayasa madhura digambara, "com apenas cinco anos de idade e nu". Por isso concluímos que Achyutananda nasceu por volta do ano 1428 (1507 d.C.). Antes do nascimento de Achyutananda, a esposa de Adwaita Prabhu, Sitadevi, veio ver o Senhor Chaitanya Mahaprabhu em Seu nascimento. Assim não é impossível que ela teve os outros três filhos com Adwaita dentro de vinte e um anos entre 1407 e 1428 shakabda (1486 e 1507 d.C.). Existe um livro não autorizado chamado Sitadwaita-charita, publicado em bengali no jornal não autorizado Nityananda-dayini em 1792 shakabda (1871 d.C.), que menciona Achyutananda como colega de classe de Sri Chaitanya Mahaprabhu. De acordo com o Sri Chaitanya Bhagavata, essa afirmação não é válida de jeito nenhum. Quando Chaitanya Mahaprabhu aceitou a ordem renunciada sannyasa, veio para casa de Adwaita Prabhu em Shantipura no ano 1431 shakabda (1510 d.C.). Nessa ocasião, como afirma o Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Capítulo Um, Achyutananda tinha só três anos de idade. O Sri Chaitanya Bhagavata afirma mais ainda que a criança nua, o filho de Adwaita Prabhu, veio imediatamente e caiu aos pés de lótus do Senhor Sri Chaitanya Mahaprabhu. O Senhor o pegou no colo imediatamente, apesar dele não estar muito limpo, com poeira por todo o corpo. O Senhor Chaitanya disse, "Meu querido Achyuta, Adwaita Acharya é Meu pai, por isso somos irmãos".
Antes de Sri Chaitanya Mahaprabhu exibir Suas formas espirituais durante Sua residência em Nabadwip, pediu a Sri Rama Pandita, irmão de Shrivasa Thakura, para ir a Shantipura e trazer Adwaita Acharya. Achyutananda acompanhou seu pai nessa ocasião. É dito advaitera tanaya "Achyutananda" nama. parama-balaka, seho kande avirama. Achyutananda também se juntou ao choro em bem-aventurança transcendental. Novamente, quando o Senhor Chaitanya bateu em Adwaita Acharya porque Ele explicou o Srimad Bhagavatam sob o ponto de vista impersonalista em oposição aos princípios de bhakti-yoga, Achyutananda também estava presente. Portanto, todos esses incidentes devem ter acontecido apenas dois ou três anos antes do Senhor Chaitanya aceitar a ordem sannyasa. O Sri Chaitanya Bhagavata, Antya-khanda, Capítulo Um, afirma que Achyutananda, o filho Adwaita Acharya, prestou reverências ao Senhor. Assim concluímos que Achyutananda é um grande devoto do Senhor Chaitanya Mahaprabhu desde o início de sua vida.
Não há informação se Achyutananda casou, mas ele é descrito como o maior ramo da família de Adwaita Acharya. No livro chamado Shakha-nirnayamrita sabemos que Achyutananda é um discípulo de Gadadhara e que se abrigou no Senhor Chaitanya em Jagannatha Puri e se dedicou ao serviço devocional. O Sri Chaitanya Charitamrita, Adi-lila, Capítulo Dez, afirma que Achyutananda, o filho de Adwaita Acharya, viveu em Jagannatha Puri, sob o abrigo do Senhor Chaitanya Mahaprabhu. Gadadhara Pandita, nos últimos anos de Sua vida, também viveu com o Senhor Chaitanya Mahaprabhu em Jagannatha Puri. Por isso não há dúvida de que Achyutananda era discípulo de Pandita Gadadhara. Nas descrições da dança do Senhor Chaitanya Mahaprabhu na frente do carro durante o festival de Ratha-yatra, o nome de Achyutananda aparece várias vezes. É dito que no grupo de Adwaita Acharya de Shantipura, Achyutananda dançava enquanto outros cantavam. Nessa época, o menino tinha só seis anos de idade. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, compilado por Sri Kavi-karnapura, descreve Achyutananda como discípulo de Gadadhara Pandita e um devoto muito elevado e querido do Senhor Chaitanya Mahaprabhu. Segundo a opinião de alguns, ele é uma encarnação de Kartikeya, o filho do Senhor Shiva, e segundo outros, ele foi anteriormente a gopi chamada Achyuta. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika apóia as duas opiniões. Outro livro, Narottama-vilasa, compilado por Sri Narahari Dasa, menciona a presença de Achyutananda durante o festival de Khetari. Segundo Sri Narahari Dasa, durante seus últimos dias de vida, Achyutananda ficou na sua casa em Shantipura, mas durante a presença do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, viveu em Jagannatha Puri com Gadadhara Pandita.
Dos seis filhos de Adwaita Acharya, três, Achyutananda, Krishna Mishra e Gopala Dasa, viveram fervorosamente no serviço a Chaitanya Mahaprabhu. Como Achyutananda não aceitou esposa, não teve filhos. O segundo filho de Adwaita Acharya, Krishna Mishra, teve dois filhos, Raghunatha Chakravarti e Dola-govinda. os descendentes de Raghunatha ainda vivem nas vizinhanças de Madana-gopala-pada, Ganakara, Mrijapura e Kumarakhali. Dola-govinda teve três filhos, chamados Chanda, Kandarpa e Gopinatha. Os descendentes de Kandarpa vivem em Maldah na vila Jikabadi. Gopinatha teve três filhos, Sri Vallabha, Pranavallabha e Keshava. Os descendentes de Sri Vallabha vivem nas vilas conhecidas como Masiyadara (Mahisadera), Damukadiya e Chandipura. Tem uma árvore genealógica da família de Sri Vallabha que começa com seu filho mais velho, Ganga-narayana. Os descendentes do filho mais novo de Sri Vallabha, Ramagopala, ainda vivem em Damukadiya, Chandipura, Solamari, e assim por diante. Os descendentes de Pranavallabha e Keshava vivem em Uthali. O filho de Pranavallabha é Ratnesvara, e seu filho é Krishnarama, cujo filho mais novo é Lakshmi-narayana. Seu filho é Navakishora, e o segundo filho de Navakishora é Ramamohana, cujo filho mais velho é Jagabandhu e cujo terceiro filho, Virachandra, aceitou a ordem sannyasa e instalou a Deidade do Senhor Chaitanya Mahaprabhu em Katwa. Esses dois filhos de Ramamohana são conhecidos como Bada Prabhu e Chota Prabhu, e eles inauguraram o passeio em volta de Navadwip-dhama. Pode-se consultar o Vaishnava-mañjusha para a árvore genealógica completa de Adwaita Prabhu na linha de Krishna Mishra.
Verso 18
Krishna Mishra é filho de Adwaita Acharya. O Senhor
Chaitanya Mahaprabhu sempre permanece em seu coração.
Verso 19
Sri Gopala é outro filho de Sri Adwaita Acharya Prabhu.
Agora ouçam sobre suas características, porque são todas muito
maravilhosas.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Sri Gopala é um dos três filhos devotados de Adwaita Acharya. Ele é descrito no Madhya-lila do Sri Chaitanya Charitamrita, Capítulo Doze, versos 143 a 149.
Sri Gopala é um dos três filhos devotados de Adwaita Acharya. Ele é descrito no Madhya-lila do Sri Chaitanya Charitamrita, Capítulo Doze, versos 143 a 149.
Verso 20
Quando o Senhor Chaitanya lavou pessoalmente o
Gundicha-mandira em Jagannatha Puri, Gopala dançou na frente do Senhor com
muito amor e alegria.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O Gundicha-mandira (templo) fica em Jagannatha Puri, todos os anos, Jagannatha, Balabhadra e Subhadra vão do templo de Jagannatha para lá e ficam durante oito dias. Quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu morou em Jagannatha Puri, Ele lavava pessoalmente esse templo todos os anos junto com Seus devotos principais. O Capítulo Gundicha-marjana do Sri Chaitanya Charitamrita (Madhya 12) descreve isso vividamente.
O Gundicha-mandira (templo) fica em Jagannatha Puri, todos os anos, Jagannatha, Balabhadra e Subhadra vão do templo de Jagannatha para lá e ficam durante oito dias. Quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu morou em Jagannatha Puri, Ele lavava pessoalmente esse templo todos os anos junto com Seus devotos principais. O Capítulo Gundicha-marjana do Sri Chaitanya Charitamrita (Madhya 12) descreve isso vividamente.
Verso 21
Enquanto o Senhor Chaitanya Mahaprabhu e Adwaita Prabhu
cantavam o maha-mantra Hare Krishna e dançavam, aconteciam vários
sintomas de êxtase em Seus corpos, e Suas mentes ficavam muito felizes.
Verso 22
Quando todos dançavam, Gopala, que dançava e dançava,
desmaiou e caiu no chão inconsciente.
Verso 23
Adwaita Acharya Prabhu ficou muito triste. Pegou Seu
filho no colo e começou a cantar o mantra de Nrisimha para a
proteção dele.
Verso 24
Adwaita Acharya cantou vários mantras, mas
Gopala não recobrou a consciência. Assim, todos Vaishnavas presentes
choraram de tristeza pelo Seu pesar.
Verso 25
O Senhor Chaitanya Mahaprabhu então pôs Sua mão no
peito de Gopala e disse a ele, "Meu querido Gopala, levante-se e cante o
Santo Nome do Senhor".
Verso 26
Quando ouviu esse som e sentiu o toque do Senhor,
Gopala se levantou imediatamente, e todos Vaishnavas cantaram o
maha-mantra Hare Krishna em júbilo.
Verso 27
Os outros filhos de Adwaita Acharya são Sri Balarama,
Swarupa e Jagadisha.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O livro em sânscrito Adwaita-charita afirma que Balarama, Swarupa e Jagadisha são o quarto, quinto e sexto filhos de Adwaita Acharya. Portanto, Sri Adwaita Acharya teve seis filhos. Balarama, Swarupa e Jagadisha, por serem smartas, ou Mayavadis, foram rejeitados pela sociedade Vaishnava. Às vezes, Mayavadis se apresentam como Vaishnavas, ou adoradores do Senhor Vishnu, mas na verdade não acreditam no Senhor Vishnu como a Suprema Personalidade de Deus, pois consideram semideuses como o Senhor Shiva, Durga, o deus do Sol e Ganesha iguais a Ele. Eles são conhecidos geralmente como panchopasaka-smartas, e não se deve considerá-los entre os Vaishnavas.
Balarama teve três esposas e nove filhos. O filho mais novo de sua primeira esposa era conhecido como Madhusudana Goswami. Ele aceitou o título Bhattacharya e seguiu o caminho dos smarta ou filosofia Mayavada (impersonalismo). Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura observa que o filho de Goswami Bhattacharya, Sri Radharamana Goswami Bhattacharya, rejeitou o título goswami porque é geralmente destinado a sannyasis, aqueles que aceitaram a ordem de vida renunciada. Quem ainda está na vida familiar não deve mal utilizar o título goswami. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura não reconheceu a casta dos goswamis porque não estão na linha dos seis Goswamis na ordem renunciada que são discípulos diretos do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, a saber, Srila Rupa Goswami, Srila Sanatana Goswami, Srila Bhatta Raghunatha Goswami, Sri Gopala Bhatta Goswami, Sri Jiva Goswami e Srila Raghunatha Dasa Goswami. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura afirmou que o ashrama grihastha, ou plano da vida familiar, é um tipo de concessão para o prazer sensual. Por isso que um grihastha não deve adotar falsamente o título goswami. O movimento ISKCON nunca concedeu o título goswami para um pai de família. Apesar de todos os sannyasis iniciados na ISKCON serem jovens, nós lhes concedemos os títulos da ordem de vida renunciada, swami e goswami, porque dedicaram plenamente suas vidas ao culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura menciona que a casta dos goswamis casados não apenas desrespeitam o título goswami, mas também, por seguirem os princípios de smarta Raghunandana, exibem a grande estupidez de queimar uma imagem de palha de Adwaita Acharya na cerimônia de shraddha, assim agem como rakshasas e desrespeitam a causa do Hari-bhakti-vilasa, que é o guia dos Vaishnavas. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura afirma que esses smarta da casta goswami escrevem livros sobre filosofia Vaishnava ou comentários sobre as escrituras originais, mas um devoto puro deve evitar essa leitura com muita cautela.
O livro em sânscrito Adwaita-charita afirma que Balarama, Swarupa e Jagadisha são o quarto, quinto e sexto filhos de Adwaita Acharya. Portanto, Sri Adwaita Acharya teve seis filhos. Balarama, Swarupa e Jagadisha, por serem smartas, ou Mayavadis, foram rejeitados pela sociedade Vaishnava. Às vezes, Mayavadis se apresentam como Vaishnavas, ou adoradores do Senhor Vishnu, mas na verdade não acreditam no Senhor Vishnu como a Suprema Personalidade de Deus, pois consideram semideuses como o Senhor Shiva, Durga, o deus do Sol e Ganesha iguais a Ele. Eles são conhecidos geralmente como panchopasaka-smartas, e não se deve considerá-los entre os Vaishnavas.
Balarama teve três esposas e nove filhos. O filho mais novo de sua primeira esposa era conhecido como Madhusudana Goswami. Ele aceitou o título Bhattacharya e seguiu o caminho dos smarta ou filosofia Mayavada (impersonalismo). Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura observa que o filho de Goswami Bhattacharya, Sri Radharamana Goswami Bhattacharya, rejeitou o título goswami porque é geralmente destinado a sannyasis, aqueles que aceitaram a ordem de vida renunciada. Quem ainda está na vida familiar não deve mal utilizar o título goswami. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura não reconheceu a casta dos goswamis porque não estão na linha dos seis Goswamis na ordem renunciada que são discípulos diretos do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, a saber, Srila Rupa Goswami, Srila Sanatana Goswami, Srila Bhatta Raghunatha Goswami, Sri Gopala Bhatta Goswami, Sri Jiva Goswami e Srila Raghunatha Dasa Goswami. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura afirmou que o ashrama grihastha, ou plano da vida familiar, é um tipo de concessão para o prazer sensual. Por isso que um grihastha não deve adotar falsamente o título goswami. O movimento ISKCON nunca concedeu o título goswami para um pai de família. Apesar de todos os sannyasis iniciados na ISKCON serem jovens, nós lhes concedemos os títulos da ordem de vida renunciada, swami e goswami, porque dedicaram plenamente suas vidas ao culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura menciona que a casta dos goswamis casados não apenas desrespeitam o título goswami, mas também, por seguirem os princípios de smarta Raghunandana, exibem a grande estupidez de queimar uma imagem de palha de Adwaita Acharya na cerimônia de shraddha, assim agem como rakshasas e desrespeitam a causa do Hari-bhakti-vilasa, que é o guia dos Vaishnavas. Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura afirma que esses smarta da casta goswami escrevem livros sobre filosofia Vaishnava ou comentários sobre as escrituras originais, mas um devoto puro deve evitar essa leitura com muita cautela.
Verso 28
O servo muito íntimo de Adwaita Acharya chamado
Kamalakanta Visvasa conhecia todos negócios de Adwaita Acharya.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O nome Kamalananda mencionado no Adi-lila (10.149) e o nome Kamalakanta mencionado no Madhya-lila (10.94) se referem à mesma pessoa. Kamalakanta, um servo muito íntimo do Senhor Chaitanya Mahaprabhu nascido numa família brâmane, dedicou-se ao serviço de Sri Adwaita Acharya como Seu secretário. Quando Paramananda Puri foi de Navadwip para Jagannatha Puri, levou Kamalakanta Visvasa com ele, e os dois foram ver o Senhor Chaitanya em Jagannatha Puri. Isso é mencionado no Madhya-lila (10.94) que um dos devotos do Senhor Chaitanya, o brâmane Kamalakanta, foi com Paramananda Puri para Jagannatha Puri.
O nome Kamalananda mencionado no Adi-lila (10.149) e o nome Kamalakanta mencionado no Madhya-lila (10.94) se referem à mesma pessoa. Kamalakanta, um servo muito íntimo do Senhor Chaitanya Mahaprabhu nascido numa família brâmane, dedicou-se ao serviço de Sri Adwaita Acharya como Seu secretário. Quando Paramananda Puri foi de Navadwip para Jagannatha Puri, levou Kamalakanta Visvasa com ele, e os dois foram ver o Senhor Chaitanya em Jagannatha Puri. Isso é mencionado no Madhya-lila (10.94) que um dos devotos do Senhor Chaitanya, o brâmane Kamalakanta, foi com Paramananda Puri para Jagannatha Puri.
Verso 29
Quando Kamalakanta Visvasa estava em Jagannatha Puri,
mandou uma nota por um mensageiro para Maharaja Prataparudra.
Verso 30
Ninguém sabia sobre essa nota, mas de alguma forma
chegou nas mãos de Sri Chaitanya Mahaprabhu.
Verso 31
A nota estabelecia Adwaita Acharya como uma encarnação
da Suprema Personalidade de Deus.
Verso 32
Mas também mencionava que Adwaita Acharya tinha
contraído uma dívida recentemente de cerca de trezentas rúpias que
Kamalakanta Visvasa queria liquidar.
Verso 33
O Senhor Chaitanya Mahaprabhu ficou triste quando leu a
nota, apesar de Sua face ainda brilhar como a Lua. Assim, sorriu e falou
como se segue.
Verso 34
"Ele estabeleceu Adwaita Acharya como uma encarnação da
Suprema Personalidade de Deus. Não há nada errado nisso, porque Ele é na
verdade o Senhor em pessoa".
Verso 35
"Mas ele transformou uma encarnação de Deus num mendigo
paupérrimo. Por isso tenho que puni-lo para sua correção".
Iluminação de Srila Prabhupada:
Descrever uma pessoa como encarnação de Deus, ou Narayana, e ao mesmo tempo apresentá-lo como pobre é contraditório, e é a maior das ofensas. Os filósofos Mayavadi, dedicados ao trabalho missionário de arruinar a cultura Védica com a pregação de que todos são Deus, descrevem uma pessoa pobre como daridra-narayana, ou "Narayana pobre". O Senhor Chaitanya Mahaprabhu nunca aceitou essa estupidez e idéias não autorizadas. Ele avisou com rigor, mayavadi-bhashya sunile haya sarva-nasa: "Qualquer pessoa que segue os princípios da filosofia Mayavada está condenada com certeza". Tal pessoa tola tem que ser corrigida com punição. Apesar de ser contraditório afirmar que a Suprema Personalidade de Deus ou Sua encarnação é pobre, encontramos nas escrituras reveladas que quando o Senhor encarnou como Vamana, mendigou um pouco de terra de Maharaja Bali. Todos sabem, entretanto, que Vamanadeva não é nem um pouco pobre. Mendigar de Maharaja Bali foi um artifício para beneficiá-lo. Quando Maharaja Bali deu a terra de verdade, Vamanadeva exibiu Sua posição onipotente e cobriu os três mundos com apenas três passos. Não se deve aceitar os ditos daridra-narayanas como encarnações porque são plenamente incapazes de exibir a opulência das encarnações de Deus genuínas.
Descrever uma pessoa como encarnação de Deus, ou Narayana, e ao mesmo tempo apresentá-lo como pobre é contraditório, e é a maior das ofensas. Os filósofos Mayavadi, dedicados ao trabalho missionário de arruinar a cultura Védica com a pregação de que todos são Deus, descrevem uma pessoa pobre como daridra-narayana, ou "Narayana pobre". O Senhor Chaitanya Mahaprabhu nunca aceitou essa estupidez e idéias não autorizadas. Ele avisou com rigor, mayavadi-bhashya sunile haya sarva-nasa: "Qualquer pessoa que segue os princípios da filosofia Mayavada está condenada com certeza". Tal pessoa tola tem que ser corrigida com punição. Apesar de ser contraditório afirmar que a Suprema Personalidade de Deus ou Sua encarnação é pobre, encontramos nas escrituras reveladas que quando o Senhor encarnou como Vamana, mendigou um pouco de terra de Maharaja Bali. Todos sabem, entretanto, que Vamanadeva não é nem um pouco pobre. Mendigar de Maharaja Bali foi um artifício para beneficiá-lo. Quando Maharaja Bali deu a terra de verdade, Vamanadeva exibiu Sua posição onipotente e cobriu os três mundos com apenas três passos. Não se deve aceitar os ditos daridra-narayanas como encarnações porque são plenamente incapazes de exibir a opulência das encarnações de Deus genuínas.
Verso 36
O Senhor ordenou a Govinda, "De hoje em diante, não
permita que esse bauliya Kamalakanta Visvasa venha aqui".
Iluminação de Srila Prabhupada:
Os bauliyas, ou baulas, são uma das treze seitas desautorizadas que passam por seguidores de Chaitanya Mahaprabhu. O Senhor ordenou a Govinda, Seu assistente pessoal, para não deixar Kamalakanta Visvasa vir em Sua presença porque tinha se tornado um bauliya. Assim, apesar dos baula-sampradaya, aula-sampradaya e sahajiya-sampradaya, bem como os smartas, jata-gosañis, atibadis, chudadharis e gauranga-nagaris, alegarem que pertencem à sucessão discipular de Chaitanya Mahaprabhu, o Senhor os rejeitou na verdade.
Os bauliyas, ou baulas, são uma das treze seitas desautorizadas que passam por seguidores de Chaitanya Mahaprabhu. O Senhor ordenou a Govinda, Seu assistente pessoal, para não deixar Kamalakanta Visvasa vir em Sua presença porque tinha se tornado um bauliya. Assim, apesar dos baula-sampradaya, aula-sampradaya e sahajiya-sampradaya, bem como os smartas, jata-gosañis, atibadis, chudadharis e gauranga-nagaris, alegarem que pertencem à sucessão discipular de Chaitanya Mahaprabhu, o Senhor os rejeitou na verdade.
Verso 37
Quando Kamalakanta Visvasa ouviu sobre essa punição de
Sri Chaitanya Mahaprabhu, ficou muito triste, mas quando Adwaita Prabhu
soube, ficou muito feliz.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O Senhor afirma no Bhagavad-gita, samo 'ham sarva-bhutesu na me dvesyo 'sti na priyah: "Eu não invejo ninguém, nem sou parcial com alguém. Sou igual com todos" (Bg. 9.29). Como a Suprema Personalidade de Deus é igual com todos, ninguém pode ser seu inimigo, nem ninguém pode ser Seu amigo. Como todos são partes ou filhos da Suprema Personalidade de Deus, o Senhor não pode considerar alguém parcialmente como amigo e outro como inimigo. Por isso quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu puniu Kamalakanta Visvasa por não permitir que ele viesse mais em Sua presença, apesar da punição ser severa demais para ele, Sri Adwaita Prabhu, que sabia o significado íntimo dessa punição, ficou feliz porque apreciou que o Senhor de fato favoreceu Kamalakanta Visvasa. Por isso que não ficou nem um pouco triste. Os devotos devem ficar sempre felizes com as ações de seu mestre, a Suprema Personalidade de Deus. Um devoto pode ser posto em dificuldade ou opulência, mas deve aceitar os dois como presentes da Suprema Personalidade de Deus e se dedicar com júbilo ao serviço do Senhor em todas circunstâncias.
O Senhor afirma no Bhagavad-gita, samo 'ham sarva-bhutesu na me dvesyo 'sti na priyah: "Eu não invejo ninguém, nem sou parcial com alguém. Sou igual com todos" (Bg. 9.29). Como a Suprema Personalidade de Deus é igual com todos, ninguém pode ser seu inimigo, nem ninguém pode ser Seu amigo. Como todos são partes ou filhos da Suprema Personalidade de Deus, o Senhor não pode considerar alguém parcialmente como amigo e outro como inimigo. Por isso quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu puniu Kamalakanta Visvasa por não permitir que ele viesse mais em Sua presença, apesar da punição ser severa demais para ele, Sri Adwaita Prabhu, que sabia o significado íntimo dessa punição, ficou feliz porque apreciou que o Senhor de fato favoreceu Kamalakanta Visvasa. Por isso que não ficou nem um pouco triste. Os devotos devem ficar sempre felizes com as ações de seu mestre, a Suprema Personalidade de Deus. Um devoto pode ser posto em dificuldade ou opulência, mas deve aceitar os dois como presentes da Suprema Personalidade de Deus e se dedicar com júbilo ao serviço do Senhor em todas circunstâncias.
Verso 38
Quando viu Kamalakanta Visvasa triste, Adwaita Acharya
Prabhu lhe disse, "você é muito afortunado por ser punido pelo Supremo
Senhor, a Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Chaitanya Mahaprabhu".
Iluminação de Srila Prabhupada:
Este é um julgamento autorizado de Sri Adwaita Prabhu. Ele aconselha claramente que ninguém deve ficar triste quando os reveses acontecem com ele pela ordem da Suprema Personalidade de Deus. Um devoto deve ficar sempre feliz de receber a sorte que lhe é concedida pelo Supremo Senhor, a qual pode parecer agradável ou desagradável de acordo com o julgamento da pessoa.
Este é um julgamento autorizado de Sri Adwaita Prabhu. Ele aconselha claramente que ninguém deve ficar triste quando os reveses acontecem com ele pela ordem da Suprema Personalidade de Deus. Um devoto deve ficar sempre feliz de receber a sorte que lhe é concedida pelo Supremo Senhor, a qual pode parecer agradável ou desagradável de acordo com o julgamento da pessoa.
Verso 39
"Antes, o Senhor Chaitanya Mahaprabhu sempre Me
respeitava como sênior a Ele, mas Eu não gostava desse respeito. Por isso,
com Minha mente aflita de tristeza, Eu fiz um plano".
Verso 40
"Assim, comecei a expor o Yoga-vashistha, que
considera a liberação como meta última da vida. Por isso o Senhor ficou
bravo Comigo e Me tratou com desrespeito aparente".
Iluminação de Srila Prabhupada:
Existe um livro chamado Yoga-vashistha que os Mayavadis gostam muito porque é cheio de más interpretações impessoais sobre a Suprema Personalidade de Deus, sem nenhum vestígio de Vaishnavismo. De fato, todos Vaishnavas devem evitar esse livro, mas Adwaita Acharya Prabhu, que desejava ser punido pelo Senhor, começou a apoiar as afirmações do Yoga-vashistha. Por isso o Senhor Chaitanya Mahaprabhu ficou extremamente irado com Ele e aparentemente O tratou de forma desrespeitosa.
Existe um livro chamado Yoga-vashistha que os Mayavadis gostam muito porque é cheio de más interpretações impessoais sobre a Suprema Personalidade de Deus, sem nenhum vestígio de Vaishnavismo. De fato, todos Vaishnavas devem evitar esse livro, mas Adwaita Acharya Prabhu, que desejava ser punido pelo Senhor, começou a apoiar as afirmações do Yoga-vashistha. Por isso o Senhor Chaitanya Mahaprabhu ficou extremamente irado com Ele e aparentemente O tratou de forma desrespeitosa.
Verso 41
"Quando fui castigado pelo Senhor Chaitanya, fiquei
muito feliz de receber uma punição similar à de Sri Mukunda".
Iluminação de Srila Prabhupada:
Sri Mukunda, um grande amigo e companheiro do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, costumava visitar muitos lugares onde as pessoas eram contra o culto Vaishnava. Quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu soube disso, puniu Mukunda, por proibi-lo de vê-Lo novamente. Apesar de Chaitanya Mahaprabhu ser suave como uma flor, ao mesmo tempo é rígido como um raio, e todos ficaram com medo de permitir que Mukunda viesse novamente à presença de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Mukunda, entretanto, que ficou muito triste, pediu a seus outros amigos perguntarem se poderia ver o Senhor Chaitanya Mahaprabhu novamente algum dia. Assim os devotos fizeram essa pergunta ao Senhor Chaitanya, o Senhor respondeu, "Mukunda terá permissão para Me ver depois de milhões de anos". Quando deram essa resposta a Mukunda, ele dançou em júbilo, e quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu soube que Mukunda ia esperar com tanta paciência para encontrá-Lo depois de milhões de anos, imediatamente pediu-lhe para retornar. Há uma descrição sobre esse castigo de Mukunda no Sri Chaitanya Bhagavata, Madhya-lila, Décimo Capítulo.
Sri Mukunda, um grande amigo e companheiro do Senhor Chaitanya Mahaprabhu, costumava visitar muitos lugares onde as pessoas eram contra o culto Vaishnava. Quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu soube disso, puniu Mukunda, por proibi-lo de vê-Lo novamente. Apesar de Chaitanya Mahaprabhu ser suave como uma flor, ao mesmo tempo é rígido como um raio, e todos ficaram com medo de permitir que Mukunda viesse novamente à presença de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Mukunda, entretanto, que ficou muito triste, pediu a seus outros amigos perguntarem se poderia ver o Senhor Chaitanya Mahaprabhu novamente algum dia. Assim os devotos fizeram essa pergunta ao Senhor Chaitanya, o Senhor respondeu, "Mukunda terá permissão para Me ver depois de milhões de anos". Quando deram essa resposta a Mukunda, ele dançou em júbilo, e quando o Senhor Chaitanya Mahaprabhu soube que Mukunda ia esperar com tanta paciência para encontrá-Lo depois de milhões de anos, imediatamente pediu-lhe para retornar. Há uma descrição sobre esse castigo de Mukunda no Sri Chaitanya Bhagavata, Madhya-lila, Décimo Capítulo.
Verso 42
"Uma punição similar foi dada à mãe Shachidevi. Quem
pode ser mais afortunado do que ela para receber tal castigo"?
Iluminação de Srila Prabhupada:
A mãe Shachidevi recebeu uma punição similar, como o Sri Chaitanya Bhagavata, Madhya-lila, Capítulo Vinte e Dois menciona. A mãe Shachidevi, por expressar sua natureza feminina aparentemente, acusou Adwaita Prabhu de encorajar seu filho a se tornar um sannyasi. Chaitanya Mahaprabhu, que considerou essa acusação como uma ofensa, pediu para Shachidevi tocar nos pés de lótus de Adwaita Acharya para aliviar a ofensa que tinha supostamente cometido.
A mãe Shachidevi recebeu uma punição similar, como o Sri Chaitanya Bhagavata, Madhya-lila, Capítulo Vinte e Dois menciona. A mãe Shachidevi, por expressar sua natureza feminina aparentemente, acusou Adwaita Prabhu de encorajar seu filho a se tornar um sannyasi. Chaitanya Mahaprabhu, que considerou essa acusação como uma ofensa, pediu para Shachidevi tocar nos pés de lótus de Adwaita Acharya para aliviar a ofensa que tinha supostamente cometido.
Verso 43
Depois de consolar Kamalakanta Visvasa dessa forma, Sri
Adwaita Acharya Prabhu foi ver Chaitanya Mahaprabhu.
Verso 44
Sri Adwaita Acharya disse ao Senhor Chaitanya, "Eu não
consigo entender Seus passatempos transcendentais. Você foi mais bondoso
com Kamalakanta do que geralmente é Comigo".
Verso 45
"A bondade que Você demonstrou a Kamalakanta é tão
grande que Você nunca mostrou tamanha bondade nem mesmo para Mim. Que
ofensa Eu cometi a Seus pés de lótus para que nunca recebesse um benefício
desse"?
Iluminação de Srila Prabhupada:
Esta é uma referência da punição anterior do Senhor Chaitanya Mahaprabhu para Adwaita Acharya. Quando Adwaita Acharya Prabhu lia o Yoga-vashistha, o Senhor Chaitanya Mahaprabhu bateu Nele, mas nunca Lhe disse para não vir mais em Sua presença. Por isso que Sri Adwaita Acharya Prabhu queria ressaltar para o Senhor Chaitanya Mahaprabhu que foi mais favorável a Kamalakanta Visvasa porque proibiu Kamalakanta de vê-Lo, e não fez isso com Adwaita Acharya. Portanto, o benefício exibido para Kamalakanta Visvasa foi maior do que o benefício de Adwaita Acharya.
Esta é uma referência da punição anterior do Senhor Chaitanya Mahaprabhu para Adwaita Acharya. Quando Adwaita Acharya Prabhu lia o Yoga-vashistha, o Senhor Chaitanya Mahaprabhu bateu Nele, mas nunca Lhe disse para não vir mais em Sua presença. Por isso que Sri Adwaita Acharya Prabhu queria ressaltar para o Senhor Chaitanya Mahaprabhu que foi mais favorável a Kamalakanta Visvasa porque proibiu Kamalakanta de vê-Lo, e não fez isso com Adwaita Acharya. Portanto, o benefício exibido para Kamalakanta Visvasa foi maior do que o benefício de Adwaita Acharya.
Verso 46
Ao ouvir isso, o Senhor Chaitanya Mahaprabhu riu com
satisfação e chamou Kamalakanta Visvasa imediatamente.
Verso 47
Adwaita Acharya então disse a Chaitanya Mahaprabhu,
"Por que Você chamou essa pessoa de volta e permitiu que ele O visse? Ele
Me enganou de duas formas".
Verso 48
Ao ouvir isso, Chaitanya Mahaprabhu ficou satisfeito
intimamente. Só os dois puderam entender o pensamento de cada um.
Verso 49
O Senhor Chaitanya Mahaprabhu instruiu Kamalakanta,
"você é um bauliya, aquele que não conhece as coisas como são
realmente. Por que age dessa forma? Por que invadiu a privacidade de
Adwaita Acharya e prejudicou Seus princípios religiosos"?
Iluminação de Srila Prabhupada:
Kamalakanta Visvasa, por ignorância, pediu ao rei de Jagannatha Puri, Maharaja Prataparudra, para liquidar a dívida de trezentas rúpias de Adwaita Acharya, mas ao mesmo tempo, estabeleceu Adwaita Acharya como uma encarnação da Suprema Personalidade de Deus. Isso é contraditório. Uma encarnação do Supremo Senhor não pode ter dívida com ninguém neste mundo material. Chaitanya Mahaprabhu nunca fica satisfeito com uma contradição dessas, que é chamada tecnicamente de rasabhasa, ou sobrepor um humor (rasa) sobre outro. Isso é o mesmo tipo de idéia como a contradição de que Narayana é pobre (daridra-narayana).
Kamalakanta Visvasa, por ignorância, pediu ao rei de Jagannatha Puri, Maharaja Prataparudra, para liquidar a dívida de trezentas rúpias de Adwaita Acharya, mas ao mesmo tempo, estabeleceu Adwaita Acharya como uma encarnação da Suprema Personalidade de Deus. Isso é contraditório. Uma encarnação do Supremo Senhor não pode ter dívida com ninguém neste mundo material. Chaitanya Mahaprabhu nunca fica satisfeito com uma contradição dessas, que é chamada tecnicamente de rasabhasa, ou sobrepor um humor (rasa) sobre outro. Isso é o mesmo tipo de idéia como a contradição de que Narayana é pobre (daridra-narayana).
Verso 50
"Adwaita Acharya, Meu mestre espiritual, nunca deve
aceitar caridade de pessoas ricas ou reis porque se um mestre espiritual
aceitar dinheiro ou cereais desses materialistas, sua mente ficará
poluída".
Iluminação de Srila Prabhupada:
É muito arriscado aceitar dinheiro ou comida de pessoas materialistas, porque essa aceitação polui a mente do recipiente da caridade. De acordo com o sistema Védico, deve-se dar caridade aos sannyasis e brahmanas porque a pessoa que dá caridade a eles fica livre das atividades pecaminosas. Antigamente, entretanto, os brâmanes não aceitavam caridade de uma pessoa a menos que fosse muito piedosa. O Senhor Chaitanya Mahaprabhu deu esta instrução para todos mestres espirituais. Pessoas materialistas que não estão inclinadas a abandonar suas atividades pecaminosas como sexo ilícito, intoxicação, jogos de azar e comer carne às vezes querem se tornar nossas discípulas, mas, diferente dos mestres espirituais que aceitam discípulos sem levar em conta sua condição, os Vaishnavas não aceitam tais discípulos baratos. A pessoa tem que pelo menos concordar em seguir as regras e regulamentos do discípulo antes que um Vaishnava o aceite. De fato, um Vaishnava não deve nem mesmo aceitar caridade ou comida de pessoas que não seguem as regras e regulamentos dos princípios Vaishnavas.
É muito arriscado aceitar dinheiro ou comida de pessoas materialistas, porque essa aceitação polui a mente do recipiente da caridade. De acordo com o sistema Védico, deve-se dar caridade aos sannyasis e brahmanas porque a pessoa que dá caridade a eles fica livre das atividades pecaminosas. Antigamente, entretanto, os brâmanes não aceitavam caridade de uma pessoa a menos que fosse muito piedosa. O Senhor Chaitanya Mahaprabhu deu esta instrução para todos mestres espirituais. Pessoas materialistas que não estão inclinadas a abandonar suas atividades pecaminosas como sexo ilícito, intoxicação, jogos de azar e comer carne às vezes querem se tornar nossas discípulas, mas, diferente dos mestres espirituais que aceitam discípulos sem levar em conta sua condição, os Vaishnavas não aceitam tais discípulos baratos. A pessoa tem que pelo menos concordar em seguir as regras e regulamentos do discípulo antes que um Vaishnava o aceite. De fato, um Vaishnava não deve nem mesmo aceitar caridade ou comida de pessoas que não seguem as regras e regulamentos dos princípios Vaishnavas.
Verso 51
"Quando a mente da pessoa fica poluída, é muito difícil
lembrar Krishna; e quando a lembrança do Senhor Krishna é obstruída, sua
vida se torna improdutiva".
Iluminação de Srila Prabhupada:
O devoto deve estar sempre alerta, para manter sua mente em estado vívido a fim de que possa sempre lembrar o Senhor Sri Krishna. Os shastras afirmam, smartavyah satatam vishnuh: na vida devocional, a pessoa deve sempre lembrar o Senhor Vishnu. Srila Shukadeva Goswami também aconselhou Maharaja Parikshit, smartavyo nityasah. No Segundo Canto, Primeiro Capítulo, do Srimad Bhagavatam, Shukadeva Goswami aconselha Parikshit Maharaja:
O devoto deve estar sempre alerta, para manter sua mente em estado vívido a fim de que possa sempre lembrar o Senhor Sri Krishna. Os shastras afirmam, smartavyah satatam vishnuh: na vida devocional, a pessoa deve sempre lembrar o Senhor Vishnu. Srila Shukadeva Goswami também aconselhou Maharaja Parikshit, smartavyo nityasah. No Segundo Canto, Primeiro Capítulo, do Srimad Bhagavatam, Shukadeva Goswami aconselha Parikshit Maharaja:
tasmad bharata sarvatma
bhagavan isvaro harih
srotavyah kirtitavyas ca
smartavyas cecchatabhayam
bhagavan isvaro harih
srotavyah kirtitavyas ca
smartavyas cecchatabhayam
"Ó descendente do rei Bharata, a pessoa que deseja se
livrar de todas misérias deve ouvir, glorificar e também lembrar a Suprema
Personalidade de Deus, que é a Superalma, o controlador e o salvador de
todas misérias" (Bhag. 2.1.5). Este é o resumo de todas atividades
de um Vaishnava, e a mesma instrução se repete aqui (krishna-smrti vinu
haya nisphala jivana). Srila Rupa Goswami afirma no
Bhakti-rasamrita-sindhu, avyartha-kalatvam: Um Vaishnava deve
ficar alerta para desperdiçar nem mesmo um segundo de sua valiosa duração
de vida. Este é um sintoma de um Vaishnava. Mas a companhia de pessoas do
dinheiro, ou visayis, materialistas que estão apenas interessados
em prazer sensual, polui a mente da pessoa e impede essa lembrança
contínua do Senhor Krishna. Sri Chaitanya Mahaprabhu portanto avisou,
asat-sanga-tyaga - ei vaishnava-acara: Um Vaishnava deve se comportar
de tal forma para nunca ficar na companhia de não devotos ou materialistas
(Cc. Madhya 22.87). A pessoa pode evitar essa companhia
simplesmente por sempre lembrar Krishna dentro do seu coração.
Verso 52
"Assim a pessoa se torna impopular aos olhos do povo em
geral, porque isso arruína sua religiosidade e fama. Um Vaishnava,
especialmente o que atua como mestre espiritual, não deve agir dessa
forma. A pessoa tem que estar sempre consciente sobre esse fato".
Verso 53
Quando Chaitanya Mahaprabhu deu essa instrução a
Kamalakanta, todos que estavam presentes consideraram ser destinada a
todos. Assim Adwaita Acharya ficou muito contente.
Verso 54
Somente o Senhor Chaitanya Mahaprabhu pôde entender as
intenções de Adwaita Acharya, e Adwaita Acharya apreciou a importante
instrução do Senhor Chaitanya Mahaprabhu.
Verso 55
Há várias considerações confidenciais nessa declaração.
Eu não escrevo todas elas, com receio de aumentar desnecessariamente o
volume deste livro.
Verso 56
O quinto ramo de Adwaita Acharya é Sri Yadunandana
Acharya, que tem tantos ramos e sub-ramos que é impossível escrever sobre
eles.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Yadunandana Acharya é o mestre espiritual iniciador oficial de Raghunatha Dasa Goswami. Em outras palavras, quando Raghunatha Dasa Goswami era casado, Yadunandana Acharya o iniciou em casa. Mais tarde, Raghunatha Dasa Goswami se abrigou em Sri Chaitanya Mahaprabhu em Jagannatha Puri.
Yadunandana Acharya é o mestre espiritual iniciador oficial de Raghunatha Dasa Goswami. Em outras palavras, quando Raghunatha Dasa Goswami era casado, Yadunandana Acharya o iniciou em casa. Mais tarde, Raghunatha Dasa Goswami se abrigou em Sri Chaitanya Mahaprabhu em Jagannatha Puri.
Verso 57
Sri Yadunandana Acharya era aluno de Vasudeva Datta, e
recebeu toda sua misericórdia. Por isso que pôde aceitar os pés de lótus
do Senhor Chaitanya em todos ângulos de visão, como o abrigo supremo.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 140, descreve que Vasudeva Datta foi anteriormente Madhuvrata, um cantor de Vrindavana.
O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 140, descreve que Vasudeva Datta foi anteriormente Madhuvrata, um cantor de Vrindavana.
Verso 58
Bhagavata Acharya, Vishnudasa Acharya, Chakrapani
Acharya e Ananta Acharya são o sexto, sétimo, oitavo e nono ramos de
Adwaita Acharya.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Sri Bhaktisiddhanta Sarasvati Goswami Prabhupada afirma em seu Anubhashya que Bhagavata Acharya estava anteriormente entre os seguidores de Adwaita Acharya mas depois é considerado entre os seguidores de Gadadhara Pandita. O sexto verso do Shakha-nirnayamrita, um livro escrito por Yadunandana Dasa, afirma que Bhagavata Acharya compilou um livro famoso chamado Prema-tarangini. Segundo o Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 195, Bhagavata Acharya viveu em Vrindavana anteriormente como Sweta-mañjari. Vishnudasa Acharya estava presente durante o Khetari-mahotsava. Ele foi para lá com Achyutananda, como o Bhakti-ratnakara, Décimo Taranga afirma. Ananta Acharya é uma das oito gopis principais. Seu nome anterior é Sudevi. Apesar de estar entre os seguidores de Adwaita Acharya, mais tarde se tornou um devoto importante de Gadadhara Goswami.
Sri Bhaktisiddhanta Sarasvati Goswami Prabhupada afirma em seu Anubhashya que Bhagavata Acharya estava anteriormente entre os seguidores de Adwaita Acharya mas depois é considerado entre os seguidores de Gadadhara Pandita. O sexto verso do Shakha-nirnayamrita, um livro escrito por Yadunandana Dasa, afirma que Bhagavata Acharya compilou um livro famoso chamado Prema-tarangini. Segundo o Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 195, Bhagavata Acharya viveu em Vrindavana anteriormente como Sweta-mañjari. Vishnudasa Acharya estava presente durante o Khetari-mahotsava. Ele foi para lá com Achyutananda, como o Bhakti-ratnakara, Décimo Taranga afirma. Ananta Acharya é uma das oito gopis principais. Seu nome anterior é Sudevi. Apesar de estar entre os seguidores de Adwaita Acharya, mais tarde se tornou um devoto importante de Gadadhara Goswami.
Verso 59
Nandini, Kamadeva, Chaitanya Dasa, Durlabha Visvasa e
Vanamali Dasa são o décimo, décimo primeiro, décimo segundo, décimo
terceiro e décimo quarto ramos de Sri Adwaita Acharya.
Verso 60
Jagannatha Kara, Bhavanatha Kara, Hridayananda Sena e
Bholanatha Dasa são o décimo quinto, décimo sexto, décimo sétimo e décimo
oitavo ramos de Adwaita Acharya.
Verso 61
Yadava Dasa, Vijaya Dasa, Janardana Dasa, Ananta Dasa,
Kanu Pandita e Narayana Dasa são o décimo nono, vigésimo, vigésimo
primeiro, vigésimo segundo, vigésimo terceiro e vigésimo quarto ramos de
Adwaita Acharya.
Verso 62
Srivatsa Pandita, Haridasa Brahmachari, Purushottama
Brahmachari e Krishnadasa são o vigésimo quinto, vigésimo sexto, vigésimo
sétimo e vigésimo oitavo ramos de Adwaita Acharya.
Verso 63
Purushottama Pandita, Raghunatha, Vanamali Kavichandra
e Vaidyanatha são o vigésimo nono, trigésimo, trigésimo primeiro e
trigésimo segundo ramos de Adwaita Acharya.
Verso 64
Lokanatha Pandita, Murari Pandita, Sri Haricharana e
Madhava Pandita são o trigésimo terceiro, trigésimo quarto, trigésimo
quinto e trigésimo sexto ramos de Adwaita Acharya.
Verso 65
Vijaya Pandita e Srirama Pandita são dois ramos
importantes de Adwaita Acharya. Eles têm inumeráveis ramos, mas sou
incapaz de mencioná-los todos.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Como Shrivasa Pandita é uma encarnação de Narada Muni, seu irmão mais novo, Srirama Pandita, é aceito como uma encarnação de Parvata Muni, o amigo mais íntimo de Narada Muni.
Como Shrivasa Pandita é uma encarnação de Narada Muni, seu irmão mais novo, Srirama Pandita, é aceito como uma encarnação de Parvata Muni, o amigo mais íntimo de Narada Muni.
Verso 66
O tronco de Adwaita Acharya recebeu a água fornecida
pelo jardineiro original, Sri Chaitanya Mahaprabhu. Dessa forma, os
sub-ramos foram nutridos, e seus frutos e flores cresceram
exuberantemente.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Os ramos de Adwaita Acharya nutridos com a água fornecida por Sri Chaitanya Mahaprabhu devem ser considerados como os acharyas autênticos. Como já discutimos antes, os representantes de Adwaita Acharya mais tarde se dividiram em dois grupos, os ramos autênticos da sucessão discipular dos acharyas e os ramos pretensiosos de Adwaita Acharya. Os que seguiram os princípios de Chaitanya Mahaprabhu floresceram, enquanto os outros, que são mencionados abaixo no sexagésimo sétimo verso, secaram.
Os ramos de Adwaita Acharya nutridos com a água fornecida por Sri Chaitanya Mahaprabhu devem ser considerados como os acharyas autênticos. Como já discutimos antes, os representantes de Adwaita Acharya mais tarde se dividiram em dois grupos, os ramos autênticos da sucessão discipular dos acharyas e os ramos pretensiosos de Adwaita Acharya. Os que seguiram os princípios de Chaitanya Mahaprabhu floresceram, enquanto os outros, que são mencionados abaixo no sexagésimo sétimo verso, secaram.
Verso 67
Depois da partida do Senhor Chaitanya Mahaprabhu,
alguns ramos, por razões desafortunadas, desviaram do Seu caminho.
Verso 68
Alguns ramos não aceitaram o tronco original que
vitaliza e mantém a árvore inteira. Quando se tornaram ingratos dessa
forma, o tronco original ficou irado com eles.
Verso 69
Assim, o Senhor Chaitanya não os regou com a água de
Sua misericórdia, e eles gradualmente secaram e morreram.
Verso 70
Uma pessoa sem Consciência de Krishna não é melhor que
madeira seca ou um corpo morto. Entende-se que ela está morta mesmo
enquanto vive, e depois da morte será punida por Yamaraja.
Iluminação de Srila Prabhupada:
No Srimad Bhagavatam, Sexto Canto, Terceiro Capítulo, vigésimo nono verso, Yamaraja, o superintendente da morte, diz a seus assistentes que tipo de pessoas devem ser trazidas perante ele. Ele afirma: "A pessoa cuja língua nunca descreve as qualidades e o Santo Nome da Suprema Personalidade de Deus, cujo coração nunca palpita quando lembra Krishna e Seus pés de lótus, e cuja cabeça nunca se prostra em reverência ao Supremo Senhor deve ser trazida perante mim para punição". Em outras palavras, os não devotos devem ser levados perante Yamaraja para punição, e depois a natureza material lhes concede vários tipos de corpos. Depois da morte, que é dehantara, mudança de corpo, os não devotos são levados perante Yamaraja para justiça. De acordo com o julgamento de Yamaraja, a natureza material dá a eles corpos adequados para as reações de suas atividades passadas. Assim é o processo de dehantara, ou transmigração do eu de um corpo a outro (Bg. 2.13). Os devotos conscientes de Krishna, entretanto, não são sujeitos ao julgamento de Yamaraja. Para os devotos, há uma estrada aberta, como o Bhagavad-gita confirma. Depois de deixar o corpo (tyaktva deham), o devoto não tem que aceitar nunca mais outro corpo material, porque ele volta para o lar, de volta ao Supremo, em um corpo espiritual. As punições de Yamaraja se destinam a pessoas que não são conscientes de Krishna.
No Srimad Bhagavatam, Sexto Canto, Terceiro Capítulo, vigésimo nono verso, Yamaraja, o superintendente da morte, diz a seus assistentes que tipo de pessoas devem ser trazidas perante ele. Ele afirma: "A pessoa cuja língua nunca descreve as qualidades e o Santo Nome da Suprema Personalidade de Deus, cujo coração nunca palpita quando lembra Krishna e Seus pés de lótus, e cuja cabeça nunca se prostra em reverência ao Supremo Senhor deve ser trazida perante mim para punição". Em outras palavras, os não devotos devem ser levados perante Yamaraja para punição, e depois a natureza material lhes concede vários tipos de corpos. Depois da morte, que é dehantara, mudança de corpo, os não devotos são levados perante Yamaraja para justiça. De acordo com o julgamento de Yamaraja, a natureza material dá a eles corpos adequados para as reações de suas atividades passadas. Assim é o processo de dehantara, ou transmigração do eu de um corpo a outro (Bg. 2.13). Os devotos conscientes de Krishna, entretanto, não são sujeitos ao julgamento de Yamaraja. Para os devotos, há uma estrada aberta, como o Bhagavad-gita confirma. Depois de deixar o corpo (tyaktva deham), o devoto não tem que aceitar nunca mais outro corpo material, porque ele volta para o lar, de volta ao Supremo, em um corpo espiritual. As punições de Yamaraja se destinam a pessoas que não são conscientes de Krishna.
Verso 71
Não apenas os descendentes desviados de Adwaita Acharya
mas qualquer um que é contra o culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu deve ser
considerado um ateu sujeito à punição de Yamaraja.
Verso 72
Seja um erudito acadêmico, um grande asceta, um chefe
de família bem sucedido ou um sannyasi famoso, se for contra o
culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu, está destinado a sofrer a punição
estabelecida por Yamaraja.
Verso 73
Os descendentes de Adwaita Acharya que aceitaram o
caminho de Sri Achyutananda são todos grandes devotos.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Srila Bhaktivinoda Thakura faz a seguinte observação a esse respeito em seu Amrita-pravaha-bhashya: "Sri Adwaita Acharya é um dos troncos importantes da bhakti-kalpataru, ou árvore do desejo do serviço devocional. O Senhor Sri Chaitanya Mahaprabhu, como o jardineiro, regou a raiz da árvore de bhakti com água e nutriu todos seus troncos e ramos. Mas entretanto, sob o encanto de maya, a condição mais desafortunada do ser vivo, alguns ramos, que não aceitaram o jardineiro que os regou com água, consideraram o tronco como a única causa da grande bhakti-kalpataru. Em outras palavras, os ramos ou descendentes de Adwaita Acharya que consideraram Adwaita Acharya a causa original da planta da devoção, e assim negligenciaram e desobedeceram às instruções de Sri Chaitanya Mahaprabhu, privaram-se do efeito de serem regados e assim secaram e morreram. Devemos entender mais ainda que não apenas os descendentes desviados de Adwaita Acharya mas qualquer um que não tem conexão com Chaitanya Mahaprabhu, mesmo se for independentemente um grande sannyasi, acadêmico erudito ou asceta, é como um ramo morto da árvore".
Essa análise de Sri Bhaktivinoda Thakura, que apóia as afirmações de Sri Krishnadasa Kaviraja Goswami, descreve a posição da dita religião Hindu atual, conduzida com a predominância da filosofia Mayavada, que se tornou uma instituição com uma mistura confusa de várias idéias inventadas.
Os Mayavadis têm muito medo do movimento da consciência de Krishna e o acusam de arruinar a religião Hindu porque aceita pessoas de todas as partes do mundo e todas as seitas religiosas e as dedica cientificamente ao daiva-varnashrama-dharma. Como já explicamos várias vezes, porém, não encontramos essa palavra "Hindu" na literatura Védica. É provável que essa palavra veio do Afeganistão, um país com predominância muçulmana, e se referia originalmente a um desfiladeiro no Afeganistão conhecido como Hindukush que ainda faz parte de uma rota comercial entre a Índia e vários países muçulmanos.
O verdadeiro sistema de religião Védica se chama varnashrama-dharma, como é confirmado no Vishnu Purana:
Srila Bhaktivinoda Thakura faz a seguinte observação a esse respeito em seu Amrita-pravaha-bhashya: "Sri Adwaita Acharya é um dos troncos importantes da bhakti-kalpataru, ou árvore do desejo do serviço devocional. O Senhor Sri Chaitanya Mahaprabhu, como o jardineiro, regou a raiz da árvore de bhakti com água e nutriu todos seus troncos e ramos. Mas entretanto, sob o encanto de maya, a condição mais desafortunada do ser vivo, alguns ramos, que não aceitaram o jardineiro que os regou com água, consideraram o tronco como a única causa da grande bhakti-kalpataru. Em outras palavras, os ramos ou descendentes de Adwaita Acharya que consideraram Adwaita Acharya a causa original da planta da devoção, e assim negligenciaram e desobedeceram às instruções de Sri Chaitanya Mahaprabhu, privaram-se do efeito de serem regados e assim secaram e morreram. Devemos entender mais ainda que não apenas os descendentes desviados de Adwaita Acharya mas qualquer um que não tem conexão com Chaitanya Mahaprabhu, mesmo se for independentemente um grande sannyasi, acadêmico erudito ou asceta, é como um ramo morto da árvore".
Essa análise de Sri Bhaktivinoda Thakura, que apóia as afirmações de Sri Krishnadasa Kaviraja Goswami, descreve a posição da dita religião Hindu atual, conduzida com a predominância da filosofia Mayavada, que se tornou uma instituição com uma mistura confusa de várias idéias inventadas.
Os Mayavadis têm muito medo do movimento da consciência de Krishna e o acusam de arruinar a religião Hindu porque aceita pessoas de todas as partes do mundo e todas as seitas religiosas e as dedica cientificamente ao daiva-varnashrama-dharma. Como já explicamos várias vezes, porém, não encontramos essa palavra "Hindu" na literatura Védica. É provável que essa palavra veio do Afeganistão, um país com predominância muçulmana, e se referia originalmente a um desfiladeiro no Afeganistão conhecido como Hindukush que ainda faz parte de uma rota comercial entre a Índia e vários países muçulmanos.
O verdadeiro sistema de religião Védica se chama varnashrama-dharma, como é confirmado no Vishnu Purana:
varnasramacaravata
purusena parah puman
vishnur aradhyate pantha
nanyat tat-tosa-karanam
(Vishnu Purana 3.8.9)
purusena parah puman
vishnur aradhyate pantha
nanyat tat-tosa-karanam
(Vishnu Purana 3.8.9)
A literatura Védica recomenda que o ser humano deve
seguir os princípios de varnashrama-dharma. A aceitação do processo
de varnashrama-dharma tornará a vida da pessoa bem sucedida porque
irá conectá-la à Suprema Personalidade de Deus, que é o objetivo da vida
humana. Por isso que o movimento da consciência de Krishna se destina a
toda humanidade. Apesar da sociedade humana ter diferentes seções e
subdivisões, todos seres humanos pertencem a uma espécie, e por isso temos
que aceitar que todos têm a habilidade para entender sua posição
constitucional em conexão à Suprema Personalidade de Deus, Vishnu. Sri
Chaitanya Mahaprabhu confirma, jivera 'Swarupa' haya - krsnera
nitya-Dasa: "Todo ser vivo é uma parte eterna, um servo eterno, da
Suprema Personalidade de Deus". Todo ser vivo que alcançou a forma humana
de vida pode entender sua posição e assim se tornar elegível para se
tornar um devoto do Senhor Krishna. Nós acreditamos nisso, por isso, toda
humanidade deve ser educada em Consciência de Krishna. De fato, em todas
partes do mundo, em cada país, nós pregamos o movimento sankirtana,
e vemos que as pessoas aceitam facilmente o maha-mantra Hare
Krishna sem hesitar. O efeito visível desse canto é que os membros do
movimento Hare Krishna, independente de suas origens, todos abandonam os
quatro princípios da vida pecaminosa e alcançam um padrão elevado de
devoção.
Apesar de se apresentarem como grandes eruditos, ascetas, chefes de família e swamis, os ditos seguidores da religião Hindu são todos inúteis, ramos secos da religião Védica. Eles são impotentes, eles não podem fazer nada para propagar a cultura Védica para o benefício da sociedade humana. A essência da cultura Védica é a mensagem de Sri Chaitanya Mahaprabhu. O Senhor Chaitanya instruiu (Cc. Madhya 7.128):
Apesar de se apresentarem como grandes eruditos, ascetas, chefes de família e swamis, os ditos seguidores da religião Hindu são todos inúteis, ramos secos da religião Védica. Eles são impotentes, eles não podem fazer nada para propagar a cultura Védica para o benefício da sociedade humana. A essência da cultura Védica é a mensagem de Sri Chaitanya Mahaprabhu. O Senhor Chaitanya instruiu (Cc. Madhya 7.128):
yare dekha, tare kaha 'krishna' upadesa
amara ajnaya guru hana tara' ei desa
amara ajnaya guru hana tara' ei desa
A pessoa deve instruir todos que encontra sobre os
princípios de krishna-katha, como expressado no Bhagavad-gita
Como Ele É e no Srimad Bhagavatam. A pessoa que não tem
interesse em krishna-katha ou o culto de Sri Chaitanya Mahaprabhu é
como madeira seca inútil sem nenhuma força viva. O ramo da ISKCON, regado
diretamente por Sri Chaitanya Mahaprabhu, torna-se bem sucedido sem
dúvida, enquanto os ramos desconectados da dita religião Hindu que têm
inveja da ISKCON secam e morrem.
[N. T.: Como já comentamos no Verso 8 acima, a ISKCON
era o corpo de Srila Prabhupada. Quando ele estava presente, tudo
funcionava com sucesso, pelo seu poder divino].
Verso 74
Pela misericórdia de Adwaita Acharya, Os devotos que
seguiram estritamente o caminho de Chaitanya Mahaprabhu alcançaram o
abrigo dos pés de lótus do Senhor Chaitanya sem dificuldade.
Verso 75
Devemos concluir, portanto, que o caminho de
Achyutananda é a essência da vida espiritual. Aqueles que não seguiram
esse caminho simplesmente dispersaram.
Verso 76
Portanto, eu presto minhas respeitosas reverências
milhões de vezes aos verdadeiros seguidores de Achyutananda, cuja vida e
alma é Sri Chaitanya Mahaprabhu.
Verso 77
Assim eu descrevi brevemente os três ramos (Achyutananda,
Krishna Mishra e Gopala) dos descendentes de Sri Adwaita Acharya.
Verso 78
Há inumeráveis ramos e sub-ramos de Adwaita Acharya. É
muito difícil descrevê-los todos. Eu dei apenas um vislumbre do tronco
total e seus ramos e sub-ramos.
Verso 79
Depois de descrever os ramos e sub-ramos de Adwaita
Acharya, eu vou tentar descrever alguns dos descendentes de Sri Gadadhara
Pandita, os ramos mais importantes.
Verso 80
Os ramos principais de Sri Gadadhara Pandita são (1)
Sri Dhruvananda, (2) Sridhara Brahmachari, (3) Haridasa Brahmachari e (4)
Raghunatha Bhagavatacharya.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O verso 152 do Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika descreve Sri Dhruvananda Brahmachari como uma encarnação de Lalita, e o verso 194 descreve Sridhara Brahmachari como a gopi conhecida como Chandralatika.
O verso 152 do Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika descreve Sri Dhruvananda Brahmachari como uma encarnação de Lalita, e o verso 194 descreve Sridhara Brahmachari como a gopi conhecida como Chandralatika.
Verso 81
O quinto ramo é Ananta Acharya, o sexto, Kavi Datta, o
sétimo, Nayana Mishra, o oitavo, Gangamantri, o nono Mamu Thakura, e o
décimo, Kanthabharana.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Os versos 197 e 207 do Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika descrevem Kavi Datta como a gopi chamada Kalakanthi, os versos 196 e 207 descrevem Nayana Mishra como a gopi chamada Nitya-mañjari, e os versos 196 e 205 descrevem Gangamantri como a gopi chamada Chandrika. Mamu Thakura, cujo nome verdadeiro era Jagannatha Chakravarti, era sobrinho de Sri Nilambara Chakravarti, o avô de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Na Bengala, o tio materno é tratado como mama, e na Bengala Oriental e Orissa, mamu. Por isso que Jagannatha Chakravarti era conhecido como Mama ou Mamu Thakura. A residência de Mamu Thakura era no distrito de Faridpur na vila conhecida como Magadoba. Após a partida de Sri Gadadhara Pandita, Mamu Thakura se tornou o sacerdote responsável pelo templo conhecido como Tota-gopinatha em Jagannatha Puri. Segundo a opinião de alguns Vaishnavas, Mamu Thakura era conhecido anteriormente como Sri Rupa-mañjari. Os seguidores de Mamu Thakura são Raghunatha Goswami, Ramachandra, Radhavallabha, Krishnajivana, Shyamasundara, Shantamani, Harinatha, Navinachandra, Matilala, Dayamayi e Kunjavihari. Kanthabharana, cujo nome original era Sri Ananta Chattaraja, era a gopi chamada Gopali em krishna-lila.
Os versos 197 e 207 do Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika descrevem Kavi Datta como a gopi chamada Kalakanthi, os versos 196 e 207 descrevem Nayana Mishra como a gopi chamada Nitya-mañjari, e os versos 196 e 205 descrevem Gangamantri como a gopi chamada Chandrika. Mamu Thakura, cujo nome verdadeiro era Jagannatha Chakravarti, era sobrinho de Sri Nilambara Chakravarti, o avô de Sri Chaitanya Mahaprabhu. Na Bengala, o tio materno é tratado como mama, e na Bengala Oriental e Orissa, mamu. Por isso que Jagannatha Chakravarti era conhecido como Mama ou Mamu Thakura. A residência de Mamu Thakura era no distrito de Faridpur na vila conhecida como Magadoba. Após a partida de Sri Gadadhara Pandita, Mamu Thakura se tornou o sacerdote responsável pelo templo conhecido como Tota-gopinatha em Jagannatha Puri. Segundo a opinião de alguns Vaishnavas, Mamu Thakura era conhecido anteriormente como Sri Rupa-mañjari. Os seguidores de Mamu Thakura são Raghunatha Goswami, Ramachandra, Radhavallabha, Krishnajivana, Shyamasundara, Shantamani, Harinatha, Navinachandra, Matilala, Dayamayi e Kunjavihari. Kanthabharana, cujo nome original era Sri Ananta Chattaraja, era a gopi chamada Gopali em krishna-lila.
Verso 82
O décimo primeiro ramo de Gadadhara Goswami é Bhugarbha
Gosañi, e o décimo segundo é Bhagavata Dasa. Os dois foram para Vrindavana
e lá viveram a vida toda.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Bhugarbha Gosañi, conhecido anteriormente como Prema-mañjari, era um grande amigo de Lokanatha Goswami, que construiu o templo de Gokulananda, um dos sete templos importantes de Vrindavana, a saber, Govinda, Gopinatha, Madana-mohana, Radharamana, Shyamasundara, Radha-Damodara e Gokulananda, que são instituições autorizadas dos Gaudiya Vaishnavas.
Bhugarbha Gosañi, conhecido anteriormente como Prema-mañjari, era um grande amigo de Lokanatha Goswami, que construiu o templo de Gokulananda, um dos sete templos importantes de Vrindavana, a saber, Govinda, Gopinatha, Madana-mohana, Radharamana, Shyamasundara, Radha-Damodara e Gokulananda, que são instituições autorizadas dos Gaudiya Vaishnavas.
Verso 83
O décimo terceiro ramo é Vaninatha Brahmachari, e o
décimo quarto é Vallabha-chaitanya Dasa. Essas duas personalidades estão
sempre repletas com o amor de Krishna.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Sri Vaninatha Brahmachari é descrito no Décimo Capítulo, verso 114, do Adi-lila. Um discípulo de Vallabha-chaitanya chamado Nalini-mohana Goswami estabeleceu um templo de Madana-gopala em Navadwip.
Sri Vaninatha Brahmachari é descrito no Décimo Capítulo, verso 114, do Adi-lila. Um discípulo de Vallabha-chaitanya chamado Nalini-mohana Goswami estabeleceu um templo de Madana-gopala em Navadwip.
Verso 84
O décimo quinto ramo é Srinatha Chakravarti, o décimo
sexto, Uddhava, o décimo sétimo, Jitamitra, e o décimo oitavo, Jagannatha
Dasa.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O Shakha-nirnaya, verso 13, menciona Srinatha Chakravarti como um reservatório de todas boas qualidades e um especialista no serviço ao Senhor Krishna. Similarmente, o verso 35 menciona Uddhava Dasa como altamente qualificado para distribuir o amor do Supremo para todos. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 202, menciona Jitamitra como a gopi chamada Shyama-mañjari. Jitamitra escreveu um livro chamado Krishna-mayurya. Jagannatha Dasa era morador de Vikramapura, perto de Dacca. Seu local de nascimento é na vila conhecida como Kasthakata ou Kathadiya. Seus descendentes vivem agora nas vilas conhecidas como Adiyala, Kamarapada e Paikapada. Ele estabeleceu um templo de Yashomadhava. Os adoradores desse templo são os Goswamis de Adiyala. Como uma das sessenta e quatro sakhis, ele foi anteriormente uma assistente da Chitradevi-gopi chamada Tilakini. A seguir, temos uma lista de seus descendentes: Ramanrisimha, Ramagopala, Ramachandra, Sanatana, Muktarama, Gopinatha, Goloka, Harimohana Shiromani, Rakhalaraja, Madhava e Lakshmikanta. O Shakha-nirnaya menciona que Jagannatha Dasa pregou o movimento Hare Krishna no distrito ou estado de Tripura.
O Shakha-nirnaya, verso 13, menciona Srinatha Chakravarti como um reservatório de todas boas qualidades e um especialista no serviço ao Senhor Krishna. Similarmente, o verso 35 menciona Uddhava Dasa como altamente qualificado para distribuir o amor do Supremo para todos. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 202, menciona Jitamitra como a gopi chamada Shyama-mañjari. Jitamitra escreveu um livro chamado Krishna-mayurya. Jagannatha Dasa era morador de Vikramapura, perto de Dacca. Seu local de nascimento é na vila conhecida como Kasthakata ou Kathadiya. Seus descendentes vivem agora nas vilas conhecidas como Adiyala, Kamarapada e Paikapada. Ele estabeleceu um templo de Yashomadhava. Os adoradores desse templo são os Goswamis de Adiyala. Como uma das sessenta e quatro sakhis, ele foi anteriormente uma assistente da Chitradevi-gopi chamada Tilakini. A seguir, temos uma lista de seus descendentes: Ramanrisimha, Ramagopala, Ramachandra, Sanatana, Muktarama, Gopinatha, Goloka, Harimohana Shiromani, Rakhalaraja, Madhava e Lakshmikanta. O Shakha-nirnaya menciona que Jagannatha Dasa pregou o movimento Hare Krishna no distrito ou estado de Tripura.
Verso 85
O décimo nono ramo é Sri Hari Acharya, o vigésimo,
Sadipuriya Gopala, o vigésimo primeiro, Krishnadasa Brahmachari, e o
vigésimo segundo, Puspagopala.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, versos 196 e 207, menciona que Hari Acharya foi anteriormente a gopi chamada Kalakshi. Sadipuriya Gopala é célebre como pregador do movimento Hare Krishna em Vikramapura, na Bengala Oriental. Krishnadasa Brahmachari estava anteriormente entre o grupo das sakhis conhecidas como ashta-sakhis. Seu nome era Indulekha. Krishnadasa Brahmachari viveu em Vrindavana. Há um túmulo no templo de Radha-Damodara conhecido como o túmulo de Krishnadasa. Alguns dizem que o túmulo é de Krishnadasa Brahmachari e outros, de Krishnadasa Kaviraja Goswami. Em qualquer caso, prestamos nossas respeitosas reverências a ambos porque os dois eram especialistas na distribuição do amor do Supremo para os seres caídos desta era. O Shakha-nirnaya menciona que Puspagopala era conhecido anteriormente como Swarnagramaka.
O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, versos 196 e 207, menciona que Hari Acharya foi anteriormente a gopi chamada Kalakshi. Sadipuriya Gopala é célebre como pregador do movimento Hare Krishna em Vikramapura, na Bengala Oriental. Krishnadasa Brahmachari estava anteriormente entre o grupo das sakhis conhecidas como ashta-sakhis. Seu nome era Indulekha. Krishnadasa Brahmachari viveu em Vrindavana. Há um túmulo no templo de Radha-Damodara conhecido como o túmulo de Krishnadasa. Alguns dizem que o túmulo é de Krishnadasa Brahmachari e outros, de Krishnadasa Kaviraja Goswami. Em qualquer caso, prestamos nossas respeitosas reverências a ambos porque os dois eram especialistas na distribuição do amor do Supremo para os seres caídos desta era. O Shakha-nirnaya menciona que Puspagopala era conhecido anteriormente como Swarnagramaka.
Verso 86
O vigésimo terceiro ramo é Sriharsha, o vigésimo
quarto, Raghu Mishra, o vigésimo quinto, Lakshminatha Pandita, o vigésimo
sexto, Bangavati Chaitanya Dasa, e o vigésimo sétimo, Raghunatha.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Raghu Mishra é descrito no Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, versos 195 e 201, como Karpura-mañjari. Similarmente, Lakshminatha Pandita é mencionado como Rasonmada, e Bangavati Chaitanya Dasa é mencionado como Kali. O Shakha-nirnaya afirma que Bangavati Chaitanya Dasa era sempre visto com os olhos cheios de lágrimas. Ele também teve um ramo de descendentes. Seus nomes são Mathuraprasada, Rukminikanta, Jivanakrishna, Yugalakishora, Ratanakrishna, Radhamadhava, Ushamani, Vaikunthanatha e Lalamohana, ou Lalamohana Shaha Shankhanidhi. Lalamohana foi um grande comerciante na cidade de Dacca. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, versos 194 e 200, menciona que Raghunatha foi anteriormente Varangada.
Raghu Mishra é descrito no Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, versos 195 e 201, como Karpura-mañjari. Similarmente, Lakshminatha Pandita é mencionado como Rasonmada, e Bangavati Chaitanya Dasa é mencionado como Kali. O Shakha-nirnaya afirma que Bangavati Chaitanya Dasa era sempre visto com os olhos cheios de lágrimas. Ele também teve um ramo de descendentes. Seus nomes são Mathuraprasada, Rukminikanta, Jivanakrishna, Yugalakishora, Ratanakrishna, Radhamadhava, Ushamani, Vaikunthanatha e Lalamohana, ou Lalamohana Shaha Shankhanidhi. Lalamohana foi um grande comerciante na cidade de Dacca. O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, versos 194 e 200, menciona que Raghunatha foi anteriormente Varangada.
Verso 87
O vigésimo oitavo ramo é Amogha Pandita, o vigésimo
nono, Hastigopala, o trigésimo, Chaitanya-vallabha, o trigésimo primeiro,
Yadu Ganguli, e o trigésimo segundo, Mangala Vaishnava.
Iluminação de Srila Prabhupada:
Sri Mangala Vaishnava era morador da vila Titakana no distrito de Murshidabada. Seus antepassados eram shaktas que adoravam a deusa Kiritesvari. Dizem que Mangala Vaishnava, anteriormente um brahmachari estrito, deixou o lar e mais tarde casou com a filha de seu discípulo Prananatha Adhikari na vila de Mayanadala. Os descendentes de sua família são conhecidos como os Thakuras de Kandada, que é uma vila do distrito de Burdwan perto de Katwa. Descendentes dispersos de Mangala Vaishnava, trinta e seis famílias no total, ainda vivem lá. Entre os célebres discípulos de Mangala Thakura estão Prananatha Adhikari, Purushottama Chakravarti da vila de Kandada, e Nrisimha-prasada Mitra, cujos membros da família são famosos como tocadores de mridanga. Sudhakrishna Mitra e Nikunjavihari Mitra também são dois tocadores de mridanga especialmente famosos. Na família de Purushottama Chakravarti há pessoas famosas como Kunjavihari Chakravarti e Radhavallabha Chakravarti, que agora vivem no distrito de Birbhum. Eles são recitadores profissionais do Chaitanya-mangala. Dizem que quando Mangala Thakura construiu uma estrada da Bengala para Jagannatha Puri, encontrou uma Deidade de Radhavallabha ao cavar um lago. Nessa época, ele vivia aos redores de Kandada na vila chamada Ranipura. A shalagrama-shila que Mangala Thakura adorava pessoalmente ainda existe na vila de Kandada. Um templo foi construído lá para a adoração de Vrindavana-chandra. Mangala Thakura teve três filhos, Radhikaprasada, Gopiramana e Shyamakishora. Os descendentes desses três filhos ainda estão vivos.
Sri Mangala Vaishnava era morador da vila Titakana no distrito de Murshidabada. Seus antepassados eram shaktas que adoravam a deusa Kiritesvari. Dizem que Mangala Vaishnava, anteriormente um brahmachari estrito, deixou o lar e mais tarde casou com a filha de seu discípulo Prananatha Adhikari na vila de Mayanadala. Os descendentes de sua família são conhecidos como os Thakuras de Kandada, que é uma vila do distrito de Burdwan perto de Katwa. Descendentes dispersos de Mangala Vaishnava, trinta e seis famílias no total, ainda vivem lá. Entre os célebres discípulos de Mangala Thakura estão Prananatha Adhikari, Purushottama Chakravarti da vila de Kandada, e Nrisimha-prasada Mitra, cujos membros da família são famosos como tocadores de mridanga. Sudhakrishna Mitra e Nikunjavihari Mitra também são dois tocadores de mridanga especialmente famosos. Na família de Purushottama Chakravarti há pessoas famosas como Kunjavihari Chakravarti e Radhavallabha Chakravarti, que agora vivem no distrito de Birbhum. Eles são recitadores profissionais do Chaitanya-mangala. Dizem que quando Mangala Thakura construiu uma estrada da Bengala para Jagannatha Puri, encontrou uma Deidade de Radhavallabha ao cavar um lago. Nessa época, ele vivia aos redores de Kandada na vila chamada Ranipura. A shalagrama-shila que Mangala Thakura adorava pessoalmente ainda existe na vila de Kandada. Um templo foi construído lá para a adoração de Vrindavana-chandra. Mangala Thakura teve três filhos, Radhikaprasada, Gopiramana e Shyamakishora. Os descendentes desses três filhos ainda estão vivos.
Verso 88
Shivananda Chakravarti, o trigésimo terceiro ramo, que
sempre viveu em Vrindavana com firme convicção, é considerado um ramo
importante de Gadadhara Pandita.
Iluminação de Srila Prabhupada:
O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 183, menciona que Shivananda Chakravarti foi anteriormente Lavanga-mañjari. O Shakha-nirnaya, escrito por Yadunandana Dasa, também descreve outros ramos de Gadadhara Pandita, como se segue: (1) Madhava Acharya, (2) Gopala Dasa, (3) Hridayananda, (4) Vallabha Bhatta (o Vallabha-sampradaya, ou Pustimarga-sampradaya, é muito famoso), (5) Madhu Pandita (esse devoto famoso viveu perto de Khadadaha na vila conhecida como Sanibona-grama, cerca de três quilômetros a leste da estação de Khadadaha, e construiu o templo de Gopinathaji em Vrindavana), (6) Achyutananda, (7) Chandrashekhara, (8) Vakresvara Pandita, (9) Damodara, (10) Bhagavan Acharya, (11) Ananta Acharyavarya, (12) Krishnadasa, (13) Paramananda Bhattacharya, (14) Bhavananda Goswami, (15) Chaitanya Dasa, (16) Lokanatha Bhatta (esse devoto, que viveu na vila de Talakhadi no distrito de Yashohara e construiu o templo de Radhavinoda, é o mestre espiritual de Narottama Dasa Thakura e um grande amigo de Bhugarbha Goswami), (17) Govinda Acharya, (18) Akrura Thakura, (19) Sanketa Acharya, (20) Pratapaditya, (21) Kamalakanta Acharya, (22) Yadava Acharya e (23) Narayana Padihari (um morador de Jagannatha Puri).
O Sri Gaura-Ganoddesha-Dipika, verso 183, menciona que Shivananda Chakravarti foi anteriormente Lavanga-mañjari. O Shakha-nirnaya, escrito por Yadunandana Dasa, também descreve outros ramos de Gadadhara Pandita, como se segue: (1) Madhava Acharya, (2) Gopala Dasa, (3) Hridayananda, (4) Vallabha Bhatta (o Vallabha-sampradaya, ou Pustimarga-sampradaya, é muito famoso), (5) Madhu Pandita (esse devoto famoso viveu perto de Khadadaha na vila conhecida como Sanibona-grama, cerca de três quilômetros a leste da estação de Khadadaha, e construiu o templo de Gopinathaji em Vrindavana), (6) Achyutananda, (7) Chandrashekhara, (8) Vakresvara Pandita, (9) Damodara, (10) Bhagavan Acharya, (11) Ananta Acharyavarya, (12) Krishnadasa, (13) Paramananda Bhattacharya, (14) Bhavananda Goswami, (15) Chaitanya Dasa, (16) Lokanatha Bhatta (esse devoto, que viveu na vila de Talakhadi no distrito de Yashohara e construiu o templo de Radhavinoda, é o mestre espiritual de Narottama Dasa Thakura e um grande amigo de Bhugarbha Goswami), (17) Govinda Acharya, (18) Akrura Thakura, (19) Sanketa Acharya, (20) Pratapaditya, (21) Kamalakanta Acharya, (22) Yadava Acharya e (23) Narayana Padihari (um morador de Jagannatha Puri).
Verso 89
Assim eu descrevi brevemente os ramos e sub-ramos de
Gadadhara Pandita. Ainda tem muito mais que eu não mencionei aqui.
Verso 90
Todos seguidores de Gadadhara Pandita são considerados
grandes devotos porque têm o Senhor Sri Chaitanya Mahaprabhu como sua vida
e alma.
Verso 91
Simplesmente pela lembrança dos nomes de todos esses
ramos e sub-ramos dos três troncos que eu descrevi (Nityananda, Adwaita e
Gadadhara), a pessoa obtém a liberdade do enredamento desta existência
material.
Verso 92
Simplesmente por lembrar os nomes de todos esses
Vaishnavas, a pessoa pode alcançar os pés de lótus de Sri Chaitanya
Mahaprabhu. De fato, simplesmente por lembrar seus santos nomes, a pessoa
alcança a satisfação de todos desejos.
Verso 93
Por isso, por prestar minhas respeitosas reverências
aos pés de lótus de todos eles, eu vou descrever os passatempos do
jardineiro Sri Chaitanya Mahaprabhu em ordem cronológica.
Verso 94
O oceano dos passatempos do Senhor Chaitanya Mahaprabhu
é incomensurável e insondável. Quem pode tomar coragem para medir o grande
oceano?
Verso 95
Não é possível mergulhar neste grande oceano, mas sua
doce fragrância agradável atrai minha mente. Por isso eu fico na beira
deste oceano e tento saborear apenas uma gota dele.
Verso 96
Por sempre rogar aos pés de lótus de Sri Rupa e Sri
Raghunatha, e por sempre desejar sua misericórdia, eu, Krishnadasa, narro
o Sri Chaitanya Charitamrita, por seguir seus passos.
Assim terminam os significados Bhaktivedanta do Sri
Chaitanya Charitamrita, Adi-lila, Décimo Segundo Capítulo, que
descreve as expansões de Adwaita Acharya e Gadadhara Pandita.